Queria explicar, de uma forma simples e clara, aos meus alunos, porque é que os verbos ter e dar são irregulares.
Em finanças empresariais usam-se muito os termos antecipado e postecipado para designar capitais ou juros que vencem no início ou no fim de determinado período, respetivamente (exemplos de expressões correntes: «rendas postecipadas», «juros postecipados»). Também se encontra com frequência escrito postcipado (sem o e).
Das pesquisas que já fiz, sou levado a pensar que as palavras postecipado e postcipado não existem. Se assim for, tratando-se de um termo "corrente" (muito utilizado) nesta área específica, que sugestões para os substituir? Em resposta à questão 15 314 (ano de 2005) foram sugeridas duas alternativas que, com honestidade, não me parecem nada frequentes na gíria financeira (diz-se habitualmente «a renda é de termos postecipados», mas não «a renda é de termos a posteriori» ou, menos ainda, «a renda é de termos de pagamento posterior»).
Pergunta objetiva: é muito grave usar neste contexto (gíria financeira) a palavra postecipado?
Posso empregar uma frase usando o se com o verbo agradecer (que tem regência indireta) no seguinte caso: «Ele agradeceu-se pelo sorriso» (o sentido é este: ele agradeceu a si mesmo pelo sorriso)? É possível eu usar «Ele se agradeceu-lhe»?
Como se conjuga o condicional do verbo trazer no caso seguinte: «Trazer um bilhete»... «Ele trá-lo-ia», está correcto?
«Os leitores têm a possibilidade de consultarem», ou «os leitores têm a possibilidade de consultar»?
Minha pergunta está relacionada com a etimologia da língua portuguesa. Ando escrevendo um livro onde os personagens são espíritos. Eles, como são feitos de matéria, são capazes de desaparecer em um lugar para reaparecer em outro. Meu problema está no fato de eu conhecer somente dois verbos capazes de descrever tal ação (teletransportar e teleportar). São verbos sucintos e diretos, mas eu procuro uma coisa diferente, uma vez que estes dois remetem um universo sci-fi e a ideia de naves espaciais e tecnologia do futuro.
Logo, preciso de um verbo que expresse uma nova ideia, onde um espírito seja capaz de teleportar-se sem ser confundido com um alienígena (como pode-se perceber na aplicação deste exemplo). Então, resta-me criar um novo verbo. Mas o que devo fazer para isto? Devo pesquisar prefixos e radicais? É correto fazer isto, ou vai contra alguma norma linguística? Pode ser malvisto aos olhos de estudiosos da língua portuguesa?
Na frase «Eu permiti aos alunos estudar/estudarem Português», está certa a concordância dupla?
Ultimamente, em meu trabalho de revisão de texto, venho me deparando com um tipo de construção que me causa dúvida: a concordância do verbo pronominal na oração subordinada. Levo em conta a regra de que, pelo menos para verbos não pronominais, esse tipo de concordância é facultativa quando o sujeito da segunda oração já for referenciado na primeira e o verbo estiver no infinitivo pessoal (ex.: «O professor ajudou as crianças a entender a lição»/«O professor ajudou as crianças a entenderem a lição»).
No entanto, a dúvida me ocorre quando o verbo da oração subordinada é um verbo pronominal. Nesse caso, é obrigatória a conjugação em número? E a presença do pronome átono? A fim de elucidar minha pergunta, deixo três frases que exemplificam as alternativas para minha questão:
1. «O garçom nos ajudou a sentar.»
2. «O garçom nos ajudou a nos sentar.»
3. «O garçom nos ajudou a nos sentarmos.»
Gostaria que me informassem sobre o verbo reaver, pois vejo escrito de várias formas.
Como está correto escrever: adoramos-vos, ou adoramo-vos? Já agora, qual a razão que nos leva a escrever adoramos-vos, e não amamos-vos?
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