Em frases como «eu vou comprar um carro», «ela vai viajar amanhã» e em muitas outras similares, todas muito comuns no português do Brasil, sendo mesmo as costumeiras e preferidas por aqui, o verbo ir deve ser considerado um verbo auxiliar para fazer o futuro? Se sim, este verbo, nos casos acima mencionados, pode ser considerado o equivalente ao inglês will, verbo auxiliar para fazer o tempo verbal futuro na língua inglesa?
As referidas expressões podem ser convertidas em formas equivalentes mais sintéticas em nossa língua, de modo que poderíamos dizer «eu comprarei um carro», «ela viajará amanhã», mas estão longe de ser as mais usadas no Brasil.
Por último pergunto-vos se as duas maneiras são corretas, e se as duas mais sintéticas não seriam as mais eruditas. Indago ainda qual dos dois modos de fazer o tempo verbal futuro é o mais antigo no nosso idioma.
Muito obrigado.
Gostaria de saber se os países africanos e Timor-Leste seguem a norma europeia do português.
Desde já agradeço todos os bons artigos que cá têm, tem sido uma ajuda preciosa para mim. Fazem um ótimo trabalho.
Gostaria de saber qual é a forma correta: «fazer um empréstimo», ou «pedir um empréstimo»?
Obrigada.
No livro Por Terras do Norte, de João Paulo Freire, pág. 59, a dado passo pode ler-se: «alguns menores, rapazitos de dez a doze anos, viciando-se, pervertendo-se, miasmatisando-se no contacto doentio do vício!»
Pelo visto, estou ultrapassado. Aprendi há muito que pagado é um arcaísmo, embora o Saramago, talvez por influência do castelhano, do catalão ou do valenciano, o use com frequência nas suas obras. Quanto a o gastado e o ganhado terem dado o lugar a gasto e a ganho, também quando usados com o verbo ter, confesso-me surpreendido. Passou a ser norma? E as formas gastado e ganhado são alternativas às simplificadas, quando usadas com o verbo ter, ou já ganharam o estatuto de arcaísmos?
A seguir, virá a aceitação da palavra “empregue”, que já vi num dicionário, e a da palavra “encarregue”, que ainda não vi em nenhum.
Tenho-me deparado com a expressão «Estamos compradores...» num cartaz afixado perto da minha casa. A expressão estará correta?
Obrigada pelo esclarecimento da dúvida.
«Fui eu quem/que solicitou a água», ou «foi eu quem solicitou a água»?
Gostaria de saber se posso utilizar o termo indispor como sinónimo de «não ter». Por exemplo, «indispomos de previsão de...» = «Não temos previsão de...», a fim de evitar discurso negativo na escrita de e-mails.
Obrigado!
Há verbos cujo particípio passado regular caiu em desuso ao longo dos tempos, como é o caso de pagado, do verbo pagar, usando-se agora a forma regular – pago. Existem mais verbos cujo particípio passado regular foi substituído pelo irregular?
Na frase «brindemos ao teu sucesso», «brindemos ao teu sucesso» desempenha a função de complemento indireto, ou de complemento oblíquo?
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