Quais as origens dos sufixos -ão (presente em calorão) e -asca (presente em nevasca)?
Por favor, muitíssimo obrigado e um grande abraço!
Consideremos os seguintes exemplos:
«Bebi dois fardos de refrigerante.»
«Cortei três quilos de lenha.»
«Comprei dois litros de água.»
Nestes três casos, fardos, quilos e litros parecem todos serem substantivos que não possuem existência independente (litros de quê?), portanto, seriam substantivos abstratos. Diria mesmo que não possuem sentido independente. Parece-me intuitivo, portanto, que «de leite», «de lenha» e «de água» sejam complementos nominais, respectivamente, dos três substantivos citados, pois além de completarem os sentidos dos mesmos, possuem eles mesmos sentido passivo .
Entretanto tradicionalmente são considerados substantivos abstratos aqueles que representam qualidade, estado, ação, conceito ou sentimento; não é mencionada quantidade ou ordem de grandeza nessa definição.
Minha dúvida é se se substantivos desse tipo são de fato abstratos, ou se são concretos. Nesse último caso, «de leite», «de lenha e «de água» seriam adjuntos adnominais, o que me soa "insuficiente", pois aí seriam termos acessórios; os substantivos citados parecem requerer obrigatoriamente um complemento.
Muito obrigado desde já!
Na frase «[...] homem magro, pálido, com aspeto de quem não vai ter muita vida para viver», que função sintática desempenha «de quem não vai ter muita vida para viver»?
Complemento do nome?
Por que razão «aspeto» pede complemento?
Em que categoria de nome se integra para o pedir?
Grata.
Gostaria de saber qual a função sintática da palavra financeira na seguinte frase:
«D. Fernando (...) teria recebido dele um país em excelente condição financeira.»
A dúvida é se se trata de um modificador restritivo do nome ou de um complemento do nome.
Muito obrigada.
Na frase «Lembrou-se do conselho e curtiu consigo a sua dor», há pleonasmo na expressão «curtiu consigo»?
Muito obrigada!
O Priberam diz-nos que bacanal só pode ser do género feminino.
A Infopédia diz-nos que é de dois géneros mas que, no sentido de «festa licenciosa», só pode ser masculino.
Para baralhar ainda mais, o Dicionário da Língua Portuguesa da Academia das Ciências de Lisboa diz que o termo é de dois géneros mas que, no sentido de «festa religiosa», só pode ser feminino.
Em que ficamos? E porquê?
Gostaria de saber se, referente aos bens pessoais, a palavra pertences está correta. Já ouvi pertences e pertenças. Qual deles está certo? no exemplo:
(1) «Relaxadamente, os estagiários recolheram os seus pertences e saíram da unidade de ginecologia.»
(2) «Relaxadamente, os estagiários recolheram as suas pertenças e saíram da unidade de ginecologia.»
Essa palavra pode ser alusiva a todos os bens em concreto, como roupas, bagagens, etc.?
Obrigada!
Ouço, com muita frequência, várias pessoas (algumas consideradas "cultas") utilizarem as palavras embalagem e embalo como sinónimas no sentido de movimento.
Para mim nada têm em comum.
Pergunto: estarei errada?
Grata pela atenção dispensada.
Em «itinerário da viagem», «da viagem» é um complemento do nome ou um modificador do nome restritivo?
Qual é a grafia padrão da abreviação de número na jurisprudência?
Ao ler os acórdãos, já reparei em dois tipos em expoente – n.º e n.° –, sendo a letra o em expoente do segundo exemplo mais pequena.
Obrigado.
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