Estou em dúvida a respeito de algo que, antes, para mim, parecia muito óbvio, mas que agora está me causando algumas dores de cabeça.
Por acaso as expressões corretas seriam «[verbo] para frente» e «[verbo] para cima» ou «[verbo] para a frente» e «[verbo] para a cima», com a presença de artigo?
Frente e cima são substantivos femininos, porém nunca vi escrito algo como «para a cima de (...)», por exemplo, e acho essa forma um pouco estranha.
E todas essas dúvidas começaram com um dilema na hora de escrever entre «dar um passo a frente» ou «dar um passo à frente», uma vez que para substitui o a, e para a substitui à.
Obrigado pela atenção.
Os substantivos inumeráveis mudam de sentido com o número conforme modelo. Quais são estes modelos?
a) referido a matérias, a forma plural significa várias unidades ou amostras de diferentes marcas e qualidades dessa matéria;
b) referido a sentimentos, emoções — manifestações particulares;
e quais modelos funcionam para os pares tipo sopa-sopas, costa-costas, ar-ares, bem-bens, etc.?
Qual é diferença entre as frases?
«comi morango» — «comi morangos»;
«comi uva» — «comi uvas», etc.
A forma plural nestes contextos nem sempre significa variedade?
Gostaria de saber a origem da expressão «saber a pato» e se o seu uso é apenas regional, uma vez que, nos dicionários que tenho disponíveis, não encontrei nenhuma referência.
Obrigada e parabéns pelo vosso excelente trabalho!
Qual a forma correcta de designar o instrumento musical: "fliscorne", ou "fliscórnio"?
Atualmente, no Brasil, criou-se um termo em torno de Lula e do seu partido, o PT (Partido dos Trabalhadores), surgindo o " lulopetismo" ou "lulo-petismo". A dúvida está exatamente na forma de escrever esse neologismo: com hífen ou sem ele, segundo as regras da atual ortografia?
Agradecido pela resposta (que me foi formulada).
Gostava de saber se, no novo acordo ortográfico, foi introduzida a palavra "governância".
Caso não tenha sido, a palavra pode ser utilizada num trabalho académico? Em que circunstâncias?
Obrigada.
Tendo lido recentemente o artigo de Rui Tavares, onde é referida a curiosidade sobre a manutenção do Y do rei D. José, ocorreu-me uma velha dúvida relativa ao plural do antigo real português e brasileiro. Sei que o plural original, reais, se foi fixando em réis durante o reinado de D. Sebastião, começando então a surgir em documentação de meados do terceiro quartel do século XVI até ao início do século passado.
Lendo a resposta de A. Tavares Louro, de Maio de 2007, sobre a mesma questão, fiquei sem perceber se a grafia do plural réis (com o acento agudo, portanto) se deve manter, nomeadamente em trabalhos actuais sobre história económica ou numismática (onde o termo não está de todo obsoleto), ou se se deverá optar pelo plural reis (como «reis de copas e espadas»).
Adicionalmente, também pergunto se na grafia dos nomes de moedas, como o real, o escudo, o franco ou o euro deverão ser usadas as maiúsculas iniciais, ou tudo em minúsculas.
Grato pela vossa atenção.
Parabéns pelo vosso trabalho.
Gostaria de saber se se pode usar legitimamente a palavra "tematização" (no sentido de tratar um tema (ou temática), abordá-lo, dissertar acerca dele). Ligada ao verbo "tematizar", não encontro a palavra nos dicionários, embora me pareça intuitiva e bem construída.
Obrigada desde já.
Agradecia me explicassem a origem e o significado da seguinte expressão:
«Olho por olho e dente por dente.»
Meus agradecimentos.
No texto Bela Infanta, de Almeida Garrett, a palavra gerzeli o que significa?
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