Ainda sobre o termo rugby, a adopção da pronúncia "reigbi" pela generalidade dos portugueses tem só que ver com ignorância por um lado e esperteza saloia por outro. Ignorância porque, ouvindo pronunciar a palavra em inglês, grafámo-la "ragbi" (por transcrição fonética); e esperteza saloia, porque olhando para a nossa grafia mas sabendo que a palavra é de origem saxónica, passámos a lê-la à inglesa, ou seja, "reigbi". Lindo, "né"?
A propósito, Rugby é o nome de uma cidade inglesa no condado de Warwickshire em cuja escola, segundo a lenda, um tal Webb Ellis terá inventado a modalidade.
O prefixo cerebro-, usado nas ciências médicas em termos como cerebrovascular, deve ou não ser seguido de hífen (em contraposição à alternativa "cérebro-vascular")? Parece-me que a tendência actual entre os profissionais da saúde é a de seguir acriticamente os termos ingleses, tanto no que concerne à hifenização, como à própria ortografia. Assim, escrevendo-se «cerebrovascular accident», em português segue-se imediatamente «acidente cerebrovascular». Está, neste caso, correcto?
Na tradução de uma obra de língua castelhana surgiram expressões como «adicción al sexo», que eu hesito em traduzir por — «adição ao» ou «dependência do sexo», bem assim como «adicto al sexo» = «dependente» ou «adicto».
Agradeço que me esclareçam qual é no vosso entender a mais correcta na nossa língua.
Gostaria de saber como é o plural de workshop em português. Obrigada.
A TSF e o Diário de Notícias têm uma entrevista conjunta que intitulam (e escrevem, conforme leio no jornal do dia 20 de Janeiro p.p.) «Palavra d`honra».
Independentemente de o apóstrofo estar abolido há muito da nossa ortografia (desde quando, já agora?), não se usa(va) apenas entre vogais?
Muito obrigado pelo esclarecimento.
Nas matérias de ortografia onde se estuda as derivações do uso das letras s e z, encontramos que os sufixos -zinho ou -zito deverão ser usados (quando usados) para se formarem diminutivos derivados de palavras que não contenham a letra s no final, e -s(z)inho ou -s(z)ito para palavras que contenham a letra s no final. Gostaria de saber, já que não encontrei literatura que fale sobre tal detalhe, se a mesma regra se aplica aos aumentativos -zão e -s(z)ão.
Aproveito para dizer que este sítio é muito interessante e instrutivo para quem estuda e quer saber mais sobre a nossa língua. Parabéns!
Gostaria que me ajudassem a perceber como se deve grafar a palavra (ou palavras) "marca de água" (como sinónimo de filigrana). Será "marca de água", "marca-de-água", ou "marca-d´água"? Alguns dicionários registam-na sem hífen, mas eu pergunto-me se esta não será uma palavra composta (substantivo + preposição + substantivo). Obrigada.
Tenho visto ultimamente escrito amêijoa e não ameijoa. Se assim for, deixa ei de ser um ditongo, e passar-se-á a acentuar o ê?
Gostaria que me explicassem por que razão a palavra delação não tem consoante dupla (como acção, redacção), uma vez que a vogal anterior é aberta.
Agradeço-vos antecipadamente o esclarecimento.
Qual a regra da utilização do c mudo? Ex.: acção.
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