O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa indica dependência e adição como termos sinónimos em psiquiatria e psicologia clínica. Deste modo, tanto pode dizer dependência do sexo como adição ao sexo e dependente do sexo como adicto ao sexo (ver também o Dicionário de Regimes de Substantivos e Adjetivos de Francisco Fernandes).
Apesar disso, uma obra publicada em Portugal, o Dicionário de Psicologia (Lisboa, Plátano Editora, 1996) consigna só o termo dependência, não incluindo adição, pelo que se presume também haver preferência pelo adjectivo dependente (não incluído no dicionário), com exclusão de adicto. Do mesmo modo, o Dicionário de Termos Médicos (Porto, Porto Editora, 2005), de Manuel Freitas e Costa, regista apenas dependência, muito embora apresente formas compostas em que participam quer adicto quer dependente: toxicodependente e drogadicto. Finalmente, o Dicionário Médico (Lisboa, Climepsi, 2004) de L. Manuila et al., inclui adição, classificando este termo de anglicismo, e dependência. Note-se que adição e dependência se reportam, nestes dicionários, à habituação a uma substância, e não à satisfação compulsiva da libido.
Concluindo, há em Portugal uma ligeira preferência por dependência, em detrimento de adição. Quanto ao registo de dependência do sexo e adição ao sexo como expressões que designam patologias comportamentais, nada se encontra nos dicionários consultados.