Os meus cumprimentos pelo vosso excelente trabalho, cujos resultados aprecio diariamente e diariamente me são úteis.
A dúvida que gostava de ver esclarecida relaciona-se com a utilização frequente, e a meu ver errada, do termo continuidade em vez de continuação: «F. é a favor da continuidade do treinador»; «Não há condições para a continuidade de S. em funções». Em ambos os casos parece-me que o termo certo é continuação, devendo continuidade ser utilizado quando se pretenda falar da capacidade/qualidade de continuar: «Vai ser um trabalho na continuidade do anterior».
Será assim?
Os meus agradecimentos.
Gostaria de saber que significado tem a palavra ciranda neste verso da música Ó Ciranda:
«ó ciranda, ó ciranda/eu hei-de-ir ao teu serão,
fiar duas maçarocas/do mais fino algodão.»
Estou a traduzir esta canção, mas não consigo perceber o sentido destes versos. A canção brinca com os vários significados da palavra, e não consigo perceber o significado neste verso.
Agradeço desde já a resposta.
No contexto de estudos clínicos e de análises estatísticas, em particular no âmbito da oncologia, encontramos as expressões sobrevida e sobrevivência (do inglês survival). Qual das palavras é a mais correcta?
Gostaria de saber se os advérbios erroneamente e erradamente são sinônimos ou se há casos em que um é mais adequado que o outro.
Ex.:
1) «O árbitro apitou o pênalti erroneamente/erradamente.»
2) «Às vezes, erroneamente/erradamente, acentuamos as paroxítonas terminadas em "ens".»
Gostaria de parabenizá-los, adoro navegar por aqui, aprendemos muito.
Gostaria que me tirassem uma dúvida: qual o aumentativo de carta?
Grata pela atenção!
Para fazer prova em Juízo, peço a definição em separado das palavras afirmar e indagar.
No Brasil, de alguns anos para cá, tem sido cada vez mais usado o verbo sucatear, o qual significa «transformar em sucata». Exemplos: «Aquele prefeito, com a sua má administração, sucateou os carros, caminhões e patrolas da prefeitura»; «Dez por cento da frota de carros daquele Estado estão sucateados»; «Há muito o arsenal das Forças Armadas vem passando por um processo de sucateamento.»
O verbo em apreço também pode, segundo os dicionários brasileiros, significar «vender algo como sucata». Com esta acepção, não percebo o seu uso entre os meus patrícios.
Bom, o que gostaria de saber é se o uso deste verbo está certo, ou se se deveria usar em seu lugar o verbo sucatar. Já ouvi que este seria o correto, pois verbos terminados em –ear são frequentativos, os quais indicam ação repetida ou frequente, o que não seria o caso de um verbo que significa que algo foi convertido em sucata, ou vendido como tal. E, de fato, o Novo Dicionário Eletrônico Aurélio versão 5.0 remete o consulente do verbete sucatear para o sucatar.
A título de curiosidade: qual o verbo usado em Portugal para indicar que algo virou sucata?
Com a palavra a equipa mais sábia do mundo quando o assunto tem que ver com a língua de Camões e Machado de Assis. Nem é necessário dizer o nome dela de tão claro que é!
Para lá de grato.
Momento comovedor, ou comovente?
Recentemente, numa tasca de Alfama, ouvi uma conversa em que se falava algo parecido com português. Quem estava comigo disse-se ser um "dialecto" antigo da gatunagem de rua, com o nome "oni'". Uma espécie de código, para não serem entendidos por "estranhos" talvez não seja correcto chamar dialecto. Existe este "oni"?
Obrigado.
Por meio da derivação regressiva, originam-se os nomes deverbais: buscar => busca, apelar => apelo; vender => venda, debater => debate; seduzir => sedução, seguir => seguimento. Nos exemplos dados, temos verbos da 1.ª, 2.ª e 3.ª conjugações, a partir dos quais foram criados substantivos de gêneros distintos («a busca», «o apelo», etc).
Minha pergunta: de que forma se define o gênero da palavra a ser formada? Seria convencional?
Em tempo, gostaria de saber o que é uma “banda desenhada”?
Obrigado e tudo de melhor sempre!
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