Erudito consultor Carlos Rocha,
Adro/átrio, ruga/rua são palavras que têm uso na língua portuguesa atual. Assim também como escala/escada, Bento/Benedito/bendito, -ário/-eiro, etc., etc., etc.
No caso de Cipriano/"Cibrião", ambas originárias do prenome latino Cyprianus, só se usa atualmente Cipriano como prenome de pessoas e também para designar São Cipriano de Cartago, famoso padre da Igreja do século III, sendo Cibrião uma forma arcaica desusada desse mesmo antenome latino, salvo no caso dessa aldeia mencionada, o qual é, sem dúvida alguma, um caso isolado, um arcaísmo que acabou sobrevivendo por sorte, talvez até por conservadorismo.
No caso de Josefo/José, formas provenientes do antenome latino Josephus, a primeira é totalmente desusada atualmente como prenome masculino, sendo José a forma corrente usada por todos. Josefo não sobreviveu nem para designar personagens bíblicas como José do Egito ou São José, pai adotivo de Jesus Cristo. Pode ser que eu esteja enganado, mas se trata de uma aportuguesamento mal feito. A não ser que se prove que, desde sempre em nosso idioma, foi, primeiramente, Flavius Josephus, ou algo parecido, e, depois, Flávio Josefo, aí. sim Josefo seria um arcaísmo que sobreviveu como Cibrião.
Muito obrigado.
Sobre a família de palavras do nome paz, pacífico é uma palavra primitiva ou derivada de paz?
Tenho ouvido a expressão «sistema aeráulico» no sentido de sistema de escoamento de ar, julgo que de uma forma análoga à expressão mais comum «sistema hidráulico».
Contudo, não encontro "aeráulico" no dicionário.
Esta palavra existe em português?
Continuação do vosso valioso trabalho.
Gostaria de saber como classificar a palavra óculos, nas subclasses da Nova Terminologia Linguística. Devemos considerar que pertence à classe dos nomes comuns contáveis, ou não-contáveis?
Obrigada!
Levando-se em consideração a Base XVI do Acordo Ortográfico (1.º Nas formações com prefixos [...] só se emprega o hífen nos seguintes casos: [...] f) Nas formações com os prefixos tónicos/tônicos acentuados graficamente pós-, pré e pró-, quando o segundo elemento tem vida à parte [...]) como fica a escrita da palavra pré-constituída/preconstituída ou ainda pré-constituir ou preconstituir? Os sufixos, neste caso, possuem "vida à parte", como indica a Base XVI no Acordo? A propósito, qual o critério mais seguro para definir se um sufixo tem ou não "vida à parte"?
Como se classifica morfologicamente a palavra maravilhada? Por ex.: «Enquanto brincava, a mãe, maravilhada, observava os lindíssimos cabelos das suas filhas.»
Poderão por favor indicar-me se deve dizer-se «tudo o possível», ou «todo o possível»?
Muito obrigado.
Gostaria de saber quais os processos de formação de palavras que transformaram estas palavras:
— acontecimento
— esgaravatar
Muito obrigado.
Como analiso morfologicamente «A pasta dele»?
Como analiso sintacticamente «A pasta dele é de couro»?
Obrigada.
Será que me podem ajudar? Queria saber o significado de "Eufrosínia". Não surge no dicionário, o contexto é a frase:
«... com excepção disto, que é o sentido obtuso; posso comentar tudo em Eufrosínia, com excepção da qualidade obtusa da sua face..."» (o excerto é de uma obra de Roland Barthes).
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