Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Fonética
António Fan Aluno Canadá 1K

Porque é que se diz Taiwan em lugar de "Taiwão"?

Nos casos de Paquistão e Afeganistão pode-se encontrar um padrão que não aplica no caso de Taiwan. É muito raro que uma palavra portuguesa termine com a letra n.

Então, é uma exceção como escrevemos e dizemos o nome do país asiático?

Lucas Tadeus Estudante Mauá, Brasil 1K

Gostaria de saber quando em Portugal se fala, por exemplo, "viage" em vez de viagem.

Lembro de ter visto a queda do eme em literatura mais antiga, demostrando que não é uma criação brasileira, mas que veio de Portugal.

Isto é: por que se optou por colocar o eme? De onde vem isso?

Paulo Rocha Designer gráfico Trofa, Portugal 3K

Existem imensos locais a nível nacional que são chamados ora de S. Tiago, ora de Santiago.

Como saber qual o correto?

José de Vasconcelos Estudante Foz do Iguaçu, Brasil 2K

No Brasil, o povo, em vez de dizer mobília, António, diz "mobilha", "Antonho", ou seja, palataliza o l e n seguidos de i, assim como o d e t.

Isso se dá também em Portugal? Há livros modernos de autores portugueses que ventilem o tema em causa?

Muito obrigado!

Paula Campos Jornalista Lisboa, Portugal 16K
Não encontrando resposta cabal no que já foi esclarecido aqui sobre a palavra em epígrafe, faço meu, também, o pedido do humorista Ricardo Araújo Pereira ao Ciberdúvidas, num recente Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer [antes intitulado Governo Sombra], na SIC Notícias: dadas as suas duas grafias – clítoris/clitóris -, ela é esdrúxula ou não?
Júlia Neves Professora Matosinhos, Portugal 1K

Tendo ouvido pronunciar, por mais do que um jornalista, Conacri como sendo uma palavra paroxítona – "conácri" –, gostaria de saber se é essa a pronúncia correta, ou se não deveria ser lida como oxítona, uma vez que não tem acento no a.

Muito obrigada.

Filomena Sousa Professora Coimbra, Portugal 7K

Gostaria de saber como se pode justificar a divisão silábica da palavra diagnóstico, apresentada pelos dicionários, conforme se vê abaixo?

di·ag·nós·ti·co (in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa 22-07-2020).

Considerando a etimologia («Do grego διαγνωστικός, pelo latim diagnosticu (dia = «através de, durante, por meio de» + gnosticu= «alusivo ao conhecimento de») — Wiktionary), podemos aproximar a palavra diagnóstico da palavra diacrónico, cuja divisão silábica, apresentada pelo mesmo dicionário, é di·a·cró·ni·co (in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa,consultado em 22-07-2020).

O mesmo se pode dizer em relação à palavra gnose:

gno·se (grego gnôsis, -eos, «conhecimento») "gnose" (in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, consultado em 22-07-2020).

Por que motivo, então, a divisão silábica da palavra diagnóstico não é "di-a-gnós-ti-co"?

Desde já, muito grata pela atenção que vierem a conceder à minha questão.

Raquel Santos Estudante Porto, Portugal 4K

Estou a ter alguns problemas para distinguir ditongos crescentes.

Poder-me-ão dizer se é uma situação normal, dado que são muito instáveis e que há quem os considere falsos ditongos. (Já vi quem defenda serem falsos ditongos, outros, porém, chamam-lhes falsas esdrúxulas. Não sei qual seria a designação apropriada.).

O problema é, no momento em que tenho de acentuar graficamente as palavras que os incluem, não sei porque tenho de aplicar a regra.

Como posso justificar a acentuação gráfica em palavras como: contrário, mágoa, tábua, nódoa, ténue, árduo, vácuo, polícia, côdea, cárie, aéreo? Ou a sua ausência em: lavandaria ou geometria?

Agradeço desde já a atenção e parabenizo o sítio do Ciberdúvidas e o vosso labor extraordinário. Bem hajam!

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 3K

Relativamente à variação dos ditongos ou/oi, presente em palavras como ouro/oiro, poder-se-á afirmar que o ditongo oi é de cunho popular?

Obrigado.

Walquiria Cristina Silva Viana Funcionário Público Belém, Brasil 20K

Gostaria de saber o significado e qual o correto entre penico e pinico.