O fenómeno de palatalização de /l/ e /n/ antes de /i/ não é desconhecido dialetalmente no território de Portugal.
Há registos da forma «Santo "Antonho"», e ainda hoje existe o hipocorístico Tonho, com certeza mais frequente no passado (cf. Revista Lusitana, publicada entre 1887 e 1943). Também se tem referido a palatização que ocorre em casos como os de família, que passa a "familha". Estas formas parecem em vias de desaparição por pressão do padrão da pronúncia de Portugal, mas dedicam-se algumas observações, pelo menos, à palatalização de /l/ na Gramática do Português (Fundação Calouste Gulbenkian, 2013-2020).