Na oração «O dia amanheceu muito bonito», o termo «muito bonito» é adjunto adverbial de modo, ou predicativo do sujeito?
No dia 27 último, os senhores responderam a uma questão que envolve a regra sobre acentuação da palavra quê. Ocorreram-me duas dúvidas:
1. Em que parte do acordo ortográfico de 1990 está escrito que essa palavra deve ser acentuada quando vier no fim da frase?
2. Por que ela não deve ser acentuada quando não estiver substantivada ou não vier no fim de uma frase?
Quando uma pessoa liga para uma empresa, do outro lado da linha fazem-lhe a seguinte pergunta: «A quem devo anunciar?»/«Quem devo anunciar?»
Qual a maneira correta, e o que quer dizer cada uma dessas perguntas?
Não consigo identificar quando há um advérbio de modo ou um adjetivo em frases do tipo «Ele chegou feliz», «Ele levou triste o garfo à boca», «Ele foi descalço à praia». Ajudem-me a sanar tal dúvida de uma vez por todas.
Obrigado!
Que vantagens o duplo conectivo e/ou apresenta em relação ao conectivo mais comum, e?
Pedindo desculpas pela insistência, gostaria que me explicassem se na frase «Os trabalhadores ucranianos, mais qualificados, são menos bem remunerados» as vírgulas estão correctamente colocadas. A frase encontra-se aqui fora de contexto, mas julgo que a ideia original era, comparando as qualificações dos trabalhadores ucranianos com as dos trabalhadores portugueses, realçar a contradição de aqueles serem menos bem pagos, apesar das suas qualificações. Consultando professores de Português, obtive várias respostas que posso resumir do seguinte modo:
1) a utilização das vírgulas seria gramaticalmente incorrecta, por separar o substantivo do adjectivo ou da oração adjectiva;
2) apesar de não ser gramaticalmente incorrecta, seria preferível não utilizar as vírgulas, pois os sinais de pontuação deveriam ser empregados com parcimónia, não acrescentando aquelas nada à frase em causa (opinião de que discordo…).
Se em relação à primeira resposta não tenho os conhecimentos necessários para me pronunciar (parece-me ter lido algumas repostas contraditórias no Ciberdúvidas quanto a esta matéria), confesso que me sinto inclinado a discordar frontalmente da segunda. Quer parecer-me que se verifica, efectivamente, uma tendência para a simplificação dos textos escritos (talvez por influência da língua inglesa), com a redacção de frases mais curtas e com uma assinalável diminuição da utilização de vírgulas. Mas não revelará também essa tendência uma diminuição das competências linguísticas da nossa população escolarizada e o consequente empobrecimento da língua portuguesa?
Antecipadamente grato pela atenção.
Tenho de reconhecer que há frases que me levantam imensas dúvidas no momento de proceder à análise sintáctica. Assim sendo, gostaria que, tendo em consideração a antiga e a nova terminologia, me mostrassem qual a função sintáctica desempenhada pela expressão «um tesouro escondido» na seguinte frase: «Há um tesouro escondido nesta floresta.»
As respostas que me dão e as possibilidades por mim pensadas não me deixam verdadeiramente convencido.
Agradeço desde já a atenção dispensada...
A minha pergunta é: quando se transforma uma oração que está na voz ativa (quando esta apresenta tempo composto) em oração na voz passiva sintética, a forma verbal transforma-se no tempo simples equivalente (ex.: «tinha planejado» = «planejara»), ou a forma verbal resume-se ao verbo principal no pretérito perfeito do indicativo?
Exemplos:
(1) Eu tinha planejado uma bela festa (voz ativa).
Planejou-se uma bela festa? Ou planejara-se uma bela festa?
(2) Alguns professores têm sido procurados na escola (voz passiva analítica).
Têm-se procurado alguns professores? Ou procuram-se alguns professores.
Obrigado pela atenção.
«De um povo heróico», do Hino Nacional do Brasil, é complemento verbal, ou nominal?
«Lula sugere que Walfrido e Agnelo ficam.»
Como devo justificar o uso do verbo ficar no presente do indicativo?
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