Diz-se «prover as necessidades logísticas» ou «prover às necessidades logísticas»?
No jornal Destak de 17/06/2008, encontrei na página 7, no preâmbulo de «Portugal com papel na solução da crise», a frase «Europa abalou com o Não da Irlanda ao Tratado».
O uso do verbo abalar, neste contexto, é incorrecto, não é? Suponho que abalar, aqui, tem a função de verbo intransitivo e, portanto, significa «sair» ou «retirar-se». Não se deveria reformular a frase como «Europa abalada pelo Não da Irlanda» ou «Europa abalou-se com o não da Irlanda»?
Continuem o excelente trabalho!
Gostaria de saber se na frase «A igreja parecia leve, de algodão» há locução adjetiva. E expliquem por favor.
Consultei este site para encontrar resposta a uma questão que não via respondida em gramáticas nem prontuários.
«Tornar-se em» é algo que lemos frequentemente nos jornais e que soa claramente mal.
A resposta que encontro no Ciberdúvidas aponta como justificação para a correcção da expressão «tornar-se em» o facto de Camões, há 500 anos (e com a liberdade que a poesia, mesmo no seu tempo, lhe conferia), ter escrito, n´Os Lusíadas:
«Que afagos tão suaves, que ira tão honesta,
Que em risinhos alegres se tornam!» (IX, 83).
Gostava de obter uma explicação, se tal for possível, sobre a correcção ou incorrecção da expressão «tornar-se em».
É que sempre pensei que «alguém se transformava num», mas que se «tornava um».
Obrigada.
Qual a relação entre assíndeto e parataxe?
Existe a palavra "contactá-lo-emos"?
Como se diz correctamente?
«Comentário do» ou «comentário ao»? Por exemplo, «Comentário do Código de Processo Penal», ou «Comentário conimbricence ao Código Penal»?
Obrigada!
Em «o engraçado é que...», «o engraçado» equivale a «a coisa engraçada»? Então, tanto faz dizer «pediu-me que lhe trouxesse a primeira coisa que encontrasse» ou «pediu-me que lhe trouxesse o primeiro que encontrasse»? Acredito que não, mas não sei explicar o porquê.
Ainda a respeito de «o engraçado é que», há uma regra para explicar este tipo de construção?
Desde já lhes agradeço a vossa ajuda.
Gostaria que me esclarecessem se a frase «Há automóveis na rua, cujos proprietários estão ausentes» está ou não erradamente pontuada, uma vez que, na escrita, as orações relativas restritivas não se separam por vírgula do substantivo (ou pronome) antecedente.
Obrigado!
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