Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Matilde Antunes Professora Barreiro, Portugal 4K

Na frase «As três questões foram ignoradas», o quantificador numeral cardinal três pode ser considerado um modificador restritivo do nome?

De acordo com as gramáticas, normalmente, esta função é desempenhada por um adjectivo, um grupo preposicional ou uma oração subordinada adjectiva relativa restritiva. Então, que função desempenha o quantificador?

Soraia Barros Estudante Vila Nova de Gaia, Portugal 18K

Ao nível linguístico, qual a diferença entre erro e desvio? Poderiam explicar-me e dar-me algum exemplo para compreender melhor?

Alda Dias Professora Setúbal, Portugal 6K

Obrigada pelo serviço que nos prestam.

Gostava de saber se radical é adjectivo relacional.

Obrigada.

Bianca Castro Estudante Fafe, Portugal 4K

Seguir é um verbo copulativo?

Mara Cabilhas Estudante Estarreja, Portugal 6K

A seguinte expressão, «Atenção! Não! Sim! Claro!», quantas frases e orações tem?

Cláudio Alexandre Duarte Estudante Coimbra, Portugal 61K

O Dicionário Terminológico apresenta entre as diversas classes morfológicas os «Advérbios de frase» e os «Advérbios conectivos», mas dá poucos exemplos para cada uma. Se eu percebi bem, correspondem, respectivamente, a aquilo que gramáticas da língua inglesa chamam de «Disjuncts» e «Conjuncts». Essas gramáticas listam categorias semânticas para cada uma delas ("fact-evaluating", "modal", "subject-evaluating", "addition", "contrast", "adversity", "example", etc.), mas até hoje não encontrei algo similar para o português. Onde é que posso encontrar uma lista completa (na net ou em livros) de advérbios de frase e de advérbios conectivos?

Desde já, obrigado!

Jorge Campos Engenheiro Porto, Portugal 5K

Em diversas edições de Dom Casmurro, de Machado de Assis, no capítulo III, "A denúncia", encontro o seguinte trecho: «Bentinho mal tem quinze anos. Capitu fez quatorze à semana passada [...].» Caso o original de Machado de Assis confirme a existência da crase, embora não usual, a mim soa como uma forma de precisar um evento no tempo e, portanto, correcto.

Gostaria que saber da vossa opinião, que, antecipadamente, agradeço.

Ernesto Henrique Estudante Vila Velha, Brasil 11K

Eu quero saber sobre a regência do verbo privar, pois eu li uma questão que tem como resposta que o verbo privar é transitivo direto, e eu não entendo. Pois quem priva, priva de alguma coisa, portanto, deveria ser transitivo indireto.

Mauro Martins Cardoso Técnico Curitiba, Brasil 11K

Está correto o uso «terminar por»? Não seria correto «terminar em ou com»? Exemplo: «O prefixo termina por vogal.»

António Cardoso da Conceição Jurista Lisboa, Portugal 8K

Peço desculpa pelo exemplo que vou dar (retirado de uma quadra escatológica tradicional que se podia antigamente encontrar rabiscada nas paredes de qualquer quarto de banho de café da cidade do Porto), mas, de momento, não me ocorre nenhum exemplo retirado de escritas literárias mais elevadas. Reza assim a tal quadra:

«A cagar puxei um cigarro,

A cagar o acendi,

A cagar o fumei todo,

A fumar caguei para ti.»

Agora, a minha dúvida: como se chama a figura de estilo presente nos últimos dois versos da quadra, com a inversão dos verbos cagar e fumar: «a cagar fumei», «a fumar caguei»?

Muito obrigado e, mais uma vez, o meu pedido de desculpas pelo exemplo escatológico que dou. Se bem me lembro, este era um recurso estilístico comum no Padre António Vieira, mas não dispunha à mão de nenhuma colectânea das suas obras.