«Promessas terrenas, não as haviam [não as havia]»?
«Seria [ou «seriam»] pouco mais das dez e meia da manhã»?
Na minha opinião, «seria», concordando com «pouco», mas...
Gostaria de saber o sujeito das frases abaixo:
1. «Faz dez anos que ele mora aqui.»
2. «Digam alô para o titio Níquel.»
Na frase «Um pedaço de terra mudou de lugar!»:
a)A forma verbal mudou é verbo transitivo indireto?
b) Qual a classificação sintática de «de lugar»? Objeto indireto? E o de?
Ouço diária e insistentemente numa estação de rádio a frase seguinte, que me parece incorreta: «Todas as músicas que sabem bem ouvir.»
Esta frase, tal como é dita, parece querer significar que as músicas é que sabem ouvir, e até muito bem(!) quando o que creio que o autor da frase deverá querer significar é que nos sabe bem ouvir todas essas músicas.
Tendo como propósito este último significado, não se deveria dizer: «Todas as músicas que sabe bem ouvir»? Gostaria de conhecer a vossa opinião sobre estas questões (correção e significado).
Nós somos um grupo de estudantes que gostara de tirar uma dúvida em relação ao verbo haver. Estamos a elaborar um trabalho onde temos de saber a diferença entre o havia e o haviam, mas surgiu uma dúvida.
Sabemos que na utilização do havia não há sujeito, e que na utilização do haviam existe sujeito, mas, se o sujeito no haviam for «ele», continua a ser haviam, ou passa para havia?
Por exemplo, na frase: «Ele informou os colegas que haviam perdido a pen.»
Gostaria que me esclarecessem as seguintes dúvidas:
Diz-se «Celebrar a missa nas intenções de», ou «Celebrar a missa pelas intenções de»?
Gostaria de saber qual é a estrutura correta (ou, se as duas são corretas, quando é usada uma ou a outra):
«Pensei que fosse.»
«Pensei que era.»
Por exemplo, na seguinte frase:
«Pensei que o filme era mais comprido.»
«Pensei que o filme fosse mais comprido.»
A gramática normativa condena alguma das duas estruturas?
Gostaria de saber a função sintática do pronome oblíquo átono me na seguinte oração: «Não me aperte o braço.»
Pensava que se referia a adjunto adnominal do nome braço, uma vez que posso reescrever: «Não apertes o meu braço.»
Entretanto, segundo o gramático Napoleão Mendes de Almeida, em sua Gramática Latina, 19.ª edição, p. 22, não se deve classificar assim o referido pronome.
Como poderia classificá-lo segundo as gramáticas normativas de Portugal e do Brasil?
Num manual de apoio à disciplina de Português, encontrei o exercício que passo a transcrever:
«Ler um autor é criar um novo texto, saído do que lemos, através de uma leitura original, valorativa deste ou daquele aspeto que nos encontra ou nos agride, semelhante ou diferente de nós, da nossa maneira de ser e de estar, das nossas inquietações e aspirações, usufruindo do Escritor, das múltiplas vias, por ventura nem sempre conscientes, que nos franqueia das sugestões, da riqueza imaginativa, da sua capacidade de observar e interpretar o mundo e os outros. (…)»
Em «que nos franqueia», o antecedente do pronome que é...
a) (d)o Escritor.
b) conscientes.
c) (d)as múltiplas vias.
d) nossas inquietações e aspirações.
Gostaria de saber se a resposta correta é «d(o) Escritor» ou «(d)as múltiplas vias», sendo que, neste caso, há um erro de concordância verbal.
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