Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Semântica
Bernardo Monteiro Estudante Porto, Portugal 2K

Li, num livro, que o futuro normalmente está ligado a uma suposição e não a uma certeza, estando associado, por conseguinte, a uma probabilidade. Porém, o futuro não pode ser utilizado para expressar certeza?

Consideremos o seguinte enunciado: (I) Ele irá conseguir. Neste caso, (I) expressa uma certeza ou uma suposição?

E, agora, consideremos um enunciado semelhante: (II) Ele vai conseguir. Em (II), expressa certeza ou suposição?

O que me responderam foi que o (I) expressa suposição e o (II) certeza, devido ao tempo utilizado. Porém, em (II), o presente não adquire valor de futuro?

Agradeço a vossa preciosa ajuda para decifrar os mistérios da nossa tão vetusta e opulenta língua.

Adilia Fernandes Auxiliar de educação Portugal 1K

Considerando o valor do adjetivo ( restritivo ou não restritivo) e a sua posição (pós-nominal ou pré-nominal, respetivamente) como traço distintivo, na frase «Os funcionários, incansáveis, receberam um prémio» qual o valor do adjetivo incansáveis?

Será correto considerar que, apesar da posição pós-nominal, o adjetivo tem valor não restritivo? A situação ocorre quando o adjetivo desempenha a função sintática de modificador apositivo do nome?

Desde já, agradeço a atenção dispensada.

José Fernandes Reformado Amadora , Portugal 1K

Deve escrever-se «Ordem DOS Advogados» ou «Ordem DE Advogados»? Qual é a diferença?

Obrigado.

José de Vasconcelos Estudante Foz do Iguaçu, Brasil 3K

Como se deve dizer: «Tanto antigamente como modernamente se dizia», ou «se diz»?

Muito obrigado!

Marcos Santana Estudante Carira , Brasil 1K

Na frase (A), o pronome minha está depois do substantivo barriga, assim, pode-se afirmar que é possível essa colocação?

A - Ele quer encher a barriga minha.

B - Ele quer encher a minha barriga.

Amanda Krowli Folclorista São Paulo, Brasil 1K

Gostaria de saber se há, para o caso específico da língua e cultura japonesas, termo análogo a "sinólogo", "egiptólogo" ou "indólogo".

Cheguei a consultar três dicionários, mas nenhum deles me apresentou solução à altura. Pergunto-me, ainda, se a forma "nipólogo" poderia ser utilizada, na falta de outra melhor.

Grata.

Helena Topa Tradutora Porto, Portugal 2K

Gostaria de saber o que poderá justificar dizer-se «Prémio Nobel de Literatura».

Vejo frequentemente escrito em capas de livros e em vários textos (artigos de jornal, etc.). Utiliza-se a contração da preposição de +artigo a, para todos os outros Prémios («da Física», «da Economia», «da Medicina», «da Paz», «da Química»). Porquê, então, «de Literatura»?

Que, aliás, não é uma utilização constante, há quem diga e escreva «da Literatura».

Qual a forma correta?

Obrigada.

Kevin Rodrigues Estudante Braga, Portugal 5K

Dos meus estudos, há três usos do pretérito perfeito composto do subjuntivo:

(1) Falar de algo que já foi realizado em relação ao passado ou em relação ao futuro.

Passado: (a) Nós não acreditamos que ela tenha feito isso.

Futuro: (b) Vou dar uma volta e volto às 18h. Espero que você tenha terminado de estudar quando eu chegar.

(2) Falar de uma ação que já terminou no passado.

(a) Fiquei triste que você não tenha ido ao meu aniversário.

(3) Falar de uma ação que não temos certeza se foi realizada.

(a) Espero que você ainda não tenha feito a sobremesa, porque o almoço foi cancelado.

A minha pergunta é se existe uma diferença entre o pretérito perfeito composto do subjuntivo e o pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo quando se fala do passado em relação ao passado

Maria de Aires Silveira Técnica superior museus Lisboa, Portugal 1K

Pode esclarecer se a expressão «lógica colaborativa» é correta?

Obrigada

Francisco Pereira Funcionário público Almeirim, Portugal 3K

«...Um dos maiores cartunistas português...» ou .«..um dos maiores cartunistas portugueses...»?

As duas frases não me parecem erradas, no entanto, fica-se na dúvida sobre qual será a mais correcta.

Grato pela atenção.