O verbo coçar pode ser usado com o sentido de «fazer comichar», como no seguinte exemplo»?
«Urticária – caracterizada por placas avermelhadas com relevo na pele, que coçam muito.»
Obrigada.
Mecê é a forma reduzida de vossemecê?
Muito obrigado!
É correto dizer «aceito sem qualquer problema»?
Ou deveriamos dizer «aceito sem nenhum problema»?
Gostaria de saber se um antecedente de um pronome relativo corresponde apenas ao nome ou a grupo nominal.
Por exemplo, na frase «Vi uma mulher linda e fotografei-a», o antecedente do pronome pessoal -a corresponde a «mulher» ou a «uma mulher linda»? Ou exclui-se o modificador?
Por exemplo, na frase «a corrupção é um vício intemporal que abrange diversos setores da sociedade», o antecedente do pronome relativo que corresponde a «vício» ou a «um vício intemporal»?
Temos de estabelecer uma diferença entre o pronome pessoal e o pronome relativo, em termos de abranger um nome ou um grupo nominal? Se sim, por que motivo?
Sei que, em muitos casos, o pronome substitui um grupo nominal. Entre colegas, que têm estas dúvidas, não há consenso e existem dúvidas.
O vosso contributo seria permitir-nos-ia obter mais segurança da identificação de antecedentes.
Ainda outra dúvida associada, é legitimo pedir uma expressão a que se refere um pronome, de modo a que um aluno dê a resposta correspondente a um grupo nominal em contexto de gramática, ou apenas em termos de interpretação textual. Por exemplo, «Uma pequena luz bruxuleante cintila e eu vejo-a», cujo pronome se refere à expressão «Uma pequena luz bruxuleante».
Vi escrito na comunicação social a seguinte frase: «Os temas essenciais continuam de fora da mesa.» Pergunto-me se a preposição de não estará a mais e se aquela frase não se deva escrever antes: «Os temas essenciais continuam fora da mesa.» Qual destas duas é a frase correta?
Se possível, gostaria que me esclarecessem sobre este ponto.
Muito obrigado.
Na frase «Ora, nesta noite, vamos acabar com o estado a que chegámos», a modalidade evidenciada será a deôntica (valor de obrigação) ou a epistémica (valor de certeza)?
A minha dúvida prende-se com o facto de não haver utilização do modo imperativo ou de um verbo modalizante, como dever, para ser considerada deôntica. Contudo, a frase parece implicar uma intenção de exortar à ação.
Agradeço, desde já, a vossa ajuda no esclarecimento desta dúvida.
Na frase «Ele comprou flores para a mãe», o constituinte «para a mãe» desempenha a função de complemento indireto?
A dúvida surge porque podemos substituir a expressão pelo pronome lhe.
«Ele comprou-lhe flores.»
«Ele comprou-as para a mãe.»
Não foram poucas as vezes em que tive de pesquisar quais as situações nas quais se usa a palavra onde, após me deparar inúmeras vezes com ela sendo usada, muitas vezes de forma claramente incorreta, como referência às mais diversas coisas, desde períodos de tempo a textos e equações, em contextos que exigem linguagem formal, como notícias, artigos e livros texto.
Sempre cheguei à mesma resposta: a palavra onde deve ser usada unicamente como referência a lugares físicos.
Minha pergunta é: existe algum contexto dentro da linguagem formal em que seja permitido o uso da palavra como referência a algo que não seja um lugar, alguma nuance que o permita ou algum erro na resposta que encontrei inúmeras vezes?
Acho difícil acreditar que a palavra seja tão amplamente utilizada de forma incorreta em contextos formais, e é mais provável que seja eu quem está errado, mas não encontro nenhum material que indique isso.
Obrigado.
Gostaria de conhecer bem qual é que é a diferença de utilização entre fechar e encerrar?
Muito obrigada.
Qual o significado do termo via em alguns letreiros de ônibus brasileiros? Seria «caminho», «trajeto»?
Exemplo: «790 – Cascadura-Campo Grande, via Vila Kennedy».
Qual o sinônimo para a via?
Obrigado.
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