Neste caso, é possível usar tanto o pretérito imperfeito como o mais-que-perfeito do conjuntivo, embora este último seja mais comum.
A frase em apreço inclui uma oração subordinada condicional contrafactual, as quais se caracterizam por incluir um antecedente falso, ou seja, a situação de «cumprir a ameaça de destruir o Carmo» não se verificou. Neste caso, o mais frequente é o recurso ao pretérito mais-que-perfeito para marcar esta contrafactualidade. No entanto, é possível marcar a contrafactualidade também com o pretérito imperfeito1, pelo que a opção constante da frase apresentada é também aceitável.
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1. Para mais informações, cf. Lobo in Raposo et al., Gramática do Português. Fundação Calouste Gulbenkian, p. 2021.