Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Semântica
Ricardo Andrade Portugal 6K

Num teste de Português, foi-me pedido que «relevasse» no texto. Uma das questões tinha a seguinte estrutura: «Releve, no texto, marcas características do texto diarístico.»
Eu sublinhei, no texto, algumas dessas marcas, mas a cotação atribuída foi zero. O professor queria que essas marcas fossem transcritas e explicadas na folha do teste.
O dicionário não me esclareceu, portanto pergunto-vos: será a utilização do verbo «relevar» adequada nessa questão, tendo em conta os objectivos do professor?

Filinto Capela Professor Portugal 50K

Parabéns pelo site. É uma ferramenta à qual recorro constantemente. Já há bastante tempo que me surgiu a dúvida em relação à diferença entre as orações coordenadas adversativas (exprimem uma oposição) e as subordinadas concessivas (oposição). Já consultei inúmeras gramáticas e, mesmo numa de Maria Isabel Hub(?) (e outras), não consegui perceber.

Qual então a diferença?
Obrigado.

Paulo Santos Funchal, Portugal 25K

Parabéns pelo excelente trabalho que têm produzido! É um prazer consultar o vosso sítio, fico sempre mais rico após cada consulta efectuada. Com a introdução da Nova Terminologia Linguística, tenho necessidade de saber mais sobre o aspecto dos verbos (iterativo, durativo, habitual, etc.) e sobre os actos ilocutórios (uma vez que algumas gramáticas confundem uns com outros).
Fico à espera das vossas respostas.
Obrigado.

Ana Almeida Estudante Peniche, Portugal 11K

«Aos dez dias do mês de Fevereiro (...) nas casas onde reside o Santo Ofício da Inquisição, estando aí o senhor licenciado Pero Álvares (...).»
Gostaria de saber o significado desta palavra. Sou estudante, e estava a ler um livro de História de A. H. Oliveira Marques sobre uma denúncia à Inquisição de 1565, e fiquei curiosa relativamente ao sentido desta palavra.

Teresa Antunes Portugal 5K

Gostaria de saber se existe a palavra "impermissível" como antónimo de "permissível". Se não existir, qual é, então, o vocábulo adequado?

Manuel Monteiro Afonso Portugal 8K

Qual a vossa opinião sobre o seguinte: no parágrafo que a seguir se transcreve, o segmento em maiúsculas é uma metáfora?
«(...) O escravo que se seguiu era uma menina pequenina, com mais de seis anos de idade, arrancada dos braços duma mãe chorosa. Quando o leiloeiro abriu as licitações, Eragon obrigou-se a sair dali, HIRTO DE FÚRIA E INDIGNAÇÃO.» (...) Trata-se de um excerto do livro “Eragon”, inserido num manual escolar, daí a razão de vos colocar esta dúvida, pois devo dar aos meus alunos a resposta correcta.

José Azevedo e Menezes Portugal 4K

É vulgar falar-se em "convocar eleições" ou "convocar greves". Sendo convocar o mesmo que chamar, não se deveria antes dizer "convocar os cidadãos às eleições" ou "convocar os trabalhadores às greves"?

Mark Tindo Portugal 16K

Gostaria de saber por que não há terminologia específica na gramática portuguesa para os tempos compostos com verbos que não TER ou HAVER, como por exemplo nas seguintes frases:
1 – Ele vai fazer
2 – Ele está a fazer
3 – Ele vai fazendo
4 – Ele vem fazendo

Já que não vejo como podem ser os pares de verbos entendidos como locuções verbais, dado que o primeiro está esvaziado de sentido autónomo (portanto somente auxiliar), penso que já é hora de tratá-los como tempos compostos.

Helena Pinto Portugal 7K

Gostaria de colocar a seguinte questão: quando se pretende fazer uma convocatória para uma reunião, o que é que é correcto dizer-se? «Convocam-se as pessoas x, y e z para uma reunião» ou «Convoca-se uma reunião onde deverão estar as pessoas x, y e z»? Isto é, convocam-se pessoas ou reuniões?
Obrigada.

José Manuel Sande Portugal 8K

Tendo encontrado, na página oficial do MDN, com base num folheto da Igreja da Memória, o seguinte texto, agradecia um Vosso comentário sobre o mesmo, dado que me parece "impróprio para consumo" e gostaria, assim, de reforçar a chamada de atenção que já fiz... sem qualquer resultado. A não ser, claro, que tudo esteja correcto!
«A igreja que o monarca D. José faria erguer a N.S. do Livramento e a S. José, como voto de gratidão pelo atentado a que foi acometido neste mesmo lugar, passaria, afinal, logo a chamar-se da Memória para recordar o sucedido na noite de 3 de Setembro de 1758: D. José atingido por dois tiros, acto imputado aos Távoras, ficando ligeiramente ferido.»