Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Ortografia/Pontuação
Nélson Coutinho Melco Engenheiro Curitiba, Brasil 8K

Gostaria de saber se o adjetivo veloz qualifica o substantivo carro nas frases a), b), c); e se o adjetivo veloz qualifica o substantivo João, isto é, «João é veloz», na frase d).

a) «O veloz carro de João é bonito.»

b) «O carro veloz de João é bonito.»

c) «O carro de João, veloz, é bonito.»

d) «O carro de João veloz é bonito.»

Rute Barbedo Jornalista Lisboa, Portugal 1K

Gostaria de saber se será correcto unir estas duas palavras por um hífen. Se for correcto, poderemos assumir as duas zonas de Lisboa como uma só e falar na zona Baixa-Chiado?

Obrigado.

Ana Maria Silva Professora Figueiró dos Vinhos, Portugal 6K

No decorrer da reflexão de uma aula avaliada, surgiu a dúvida sobre a divisão dos períodos no texto.

A frase em questão é esta:

«Era uma vez uma aldeia à beira de um rio: era o rio mais bonito que se possa imaginar, com margens cobertas de verdura, línguas de areia clara e uma água brilhante que reflectia o céu e o arvoredo.»

Será que me podiam esclarecer: afinal, quantos períodos há na frase?

Obrigada pela ajuda.

Hélder Machado Economista Lisboa, Portugal 14K

Porque já li esta palavra escrita de três formas diferentes:

"multirriscos"/"multi-Riscos"/"multiriscos",

venho por este meio perguntar qual a forma mais correcta.

Ivone Correia Médica veterinária Lisboa, Portugal 7K

Como escrever algo que está em condições "abaixo do óptimo"?

Será sub-óptimo, ou subóptimo? Ou será que não é nenhuma das duas palavras?

Vicente Martins Professor da Universidade Estadual Vale do Acaraú Sobral, Ceará, Brasil 6K

Um Acordo traz bases que me parecem sugerir respeito aos países lusófonos. Todavia, quando diz assim: «Não é admissível o uso do apóstrofo nas combinações das preposições de e em com as formas do artigo definido, com formas pronominais diversas e com formas adverbiais» (Base XVIII, do Apóstrofo); ou «A propósito, deve observar-se que é inadmissível z final equivalente a s em palavra não oxítona: Cádis, e não Cádiz» (Base III, Da homofonia de certos grafemas consonânticos), não transformaria o que poderia ser uma prescrição em uma proscrição que fere o princípio de autonomia dos povos de cultura lusófona? Escrever, por exemplo, Cádis ou "Cádiz" não é, em se tratando de nomes próprios, uma opção de variação ortográfica dos falantes e escreventes da língua portuguesa?

Thomas Schlemmermeyer Professor de Alemão Blumenau, Brasil 10K

Sou alemão, venho estudando PLE (português/língua estrangeira) há muito tempo. No entanto, tenho uma dúvida bem básica quanto à pronúncia do s.

Em alguma obra bem famosa (Paul Teyssier: Historia da Língua Portuguesa), pode se ler explicações tão bem elaboradas no que tange este problema, que desisti de entender estas explicações para a minha prática cotidiana de falar o português.

Mas, felizmente, achei uma elaboração bem mais sucinta do problema na Internet:

http://www.p-hh.de/index.php?page=100&id=1449

O que interessa a mim é saber quando um s simples (não sibilante, não chiado) é pronunciado como "z" (s sonoro) ou "s" (s surdo) respectivamente.

Temos vários casos listados a seguir:

a.) início de uma palavra: sempre "s surdo".

b.) entre vogais: sempre "s sonoro"

c.) no fim da palavra, próxima palavra começa com consoante: sempre "s surdo".

As minhas perguntas são as seguintes:

1.) O "s" no final da palavra pode ter a pronúncia alterada, se a próxima palavra começa com vogal?

(Por exemplo: «praias arenosas» e «praias tranquilas». O "s" em praia é sempre pronunciado da mesma forma, ou muda em decorrência da primeira letra da palavra que segue?)

2.) O "s" antes de consoantes no meio de palavras.

(Por exemplo: mesmo, o "s" aqui é "surdo" ou "sonoro", supondo um sotaque brasileiro sem chiado (região: São Paulo), ou mesmo se o "s" for chiado/sibilante (Portugal e muitas regiões no Brasil), a questão persiste, será esse som um som sonoro ou surdo?)

Espero ter colocado minhas dúvidas 1.) e 2.) em linguagem clara, correcta e concisa, para que estas possam ser esclarecidas e agradeço muito por uma resposta.

Ângelo Leite Analista de segurança Rio de Janeiro, Brasil 18K

Qual a origem do pingo na letra j e o porquê da sua utilização?

Riccardo Mura Foneticista Tempio Pausania, Itália 9K

Em Portugal, há uma pronúncia standard do latim, comum nas escolas e universidades e no âmbito eclesiástico?

E, se houver, é uma pronúncia muito "aportuguesada", ou corresponde à pronúncia 'tradicional' do latim, ou àquela "restaurada" (é dizer, "clássica")?

A pronúncia tradicional é caracterizada pelas seguintes correspondências grafemas-fonemas?

a: /a/ (sempre, sem fechar quando estar átono);

ae: /E/ (aberto);

b: /b/ (sempre, sem lenir quando estar posvocálico);

c + a, o, u ou consoante: /k/;

c + i, e, oe, ae: /s/ ???

cci: /ksi/;

cce: /kse/;

ch: /k/;

d: /d/ (sempre, sem lenir quando estar posvocálico);

e: /e/ (sem fechar quando estar átono) ou /E/ (aberto);

f: /f/;

g + a, o , u ou consoante: /g/ (sempre, sem lenir quando estar posvocálico);

g + i, e, oe, ae: /Z/ (som inicial da palavra "giro");

gn: /N/ (como na palavra "minha")?

gu + e, i: /gw/;

h: muda;

i: /i/ ou /j/;

j: /j/ (como o 'i' da palavra 'maio')?

k: /k/;

l: /l/;

m: /m/;

n: /n/;

o: /o/ (sem fechar quando estar átono) ou /O/ (aberto);

oe: /E/ (aberto);

p: /p/;

ph: /f/;

qu + e, i: /kw/;

r: /r/ (nunca /R/ como em 'rato')?

rh: /r/ (nunca /R/ como em 'rato')?

s: /s/ (sempre, sem sonorizar até /z/ quando estar posvocálico)?

t: /t/;

th: /t/;

ti + vogal: /sj/;

u: /u/ ou /w/;

v: /v/;

x: /ks/ (sempre);

y: /i/;

z: /z/ (ésse sonoro, como em 'casa')?

Sylmara Barreira Professora Palmas, Brasil 19K

Usa-se "pró-tempore" (aportuguesado) ou "pro-tempore", sem acento, conservando a palavra latina. Neste caso, em relatório científico, deve-se usar a palavra em itálico?

Obrigada.