Gostaria de saber se será correcto unir estas duas palavras por um hífen. Se for correcto, poderemos assumir as duas zonas de Lisboa como uma só e falar na zona Baixa-Chiado?
Obrigado.
No decorrer da reflexão de uma aula avaliada, surgiu a dúvida sobre a divisão dos períodos no texto.
A frase em questão é esta:
«Era uma vez uma aldeia à beira de um rio: era o rio mais bonito que se possa imaginar, com margens cobertas de verdura, línguas de areia clara e uma água brilhante que reflectia o céu e o arvoredo.»
Será que me podiam esclarecer: afinal, quantos períodos há na frase?
Obrigada pela ajuda.
Porque já li esta palavra escrita de três formas diferentes:
"multirriscos"/"multi-Riscos"/"multiriscos",
venho por este meio perguntar qual a forma mais correcta.
Como escrever algo que está em condições "abaixo do óptimo"?
Será sub-óptimo, ou subóptimo? Ou será que não é nenhuma das duas palavras?
Um Acordo traz bases que me parecem sugerir respeito aos países lusófonos. Todavia, quando diz assim: «Não é admissível o uso do apóstrofo nas combinações das preposições de e em com as formas do artigo definido, com formas pronominais diversas e com formas adverbiais» (Base XVIII, do Apóstrofo); ou «A propósito, deve observar-se que é inadmissível z final equivalente a s em palavra não oxítona: Cádis, e não Cádiz» (Base III, Da homofonia de certos grafemas consonânticos), não transformaria o que poderia ser uma prescrição em uma proscrição que fere o princípio de autonomia dos povos de cultura lusófona? Escrever, por exemplo, Cádis ou "Cádiz" não é, em se tratando de nomes próprios, uma opção de variação ortográfica dos falantes e escreventes da língua portuguesa?
Sou alemão, venho estudando PLE (português/língua estrangeira) há muito tempo. No entanto, tenho uma dúvida bem básica quanto à pronúncia do s.
Em alguma obra bem famosa (Paul Teyssier: Historia da Língua Portuguesa), pode se ler explicações tão bem elaboradas no que tange este problema, que desisti de entender estas explicações para a minha prática cotidiana de falar o português.
Mas, felizmente, achei uma elaboração bem mais sucinta do problema na Internet:
http://www.p-hh.de/index.php?page=100&id=1449
O que interessa a mim é saber quando um s simples (não sibilante, não chiado) é pronunciado como "z" (s sonoro) ou "s" (s surdo) respectivamente.
Temos vários casos listados a seguir:
a.) início de uma palavra: sempre "s surdo".
b.) entre vogais: sempre "s sonoro"
c.) no fim da palavra, próxima palavra começa com consoante: sempre "s surdo".
As minhas perguntas são as seguintes:
1.) O "s" no final da palavra pode ter a pronúncia alterada, se a próxima palavra começa com vogal?
(Por exemplo: «praias arenosas» e «praias tranquilas». O "s" em praia é sempre pronunciado da mesma forma, ou muda em decorrência da primeira letra da palavra que segue?)
2.) O "s" antes de consoantes no meio de palavras.
(Por exemplo: mesmo, o "s" aqui é "surdo" ou "sonoro", supondo um sotaque brasileiro sem chiado (região: São Paulo), ou mesmo se o "s" for chiado/sibilante (Portugal e muitas regiões no Brasil), a questão persiste, será esse som um som sonoro ou surdo?)
Espero ter colocado minhas dúvidas 1.) e 2.) em linguagem clara, correcta e concisa, para que estas possam ser esclarecidas e agradeço muito por uma resposta.
Qual a origem do pingo na letra j e o porquê da sua utilização?
Em Portugal, há uma pronúncia standard do latim, comum nas escolas e universidades e no âmbito eclesiástico?
E, se houver, é uma pronúncia muito "aportuguesada", ou corresponde à pronúncia 'tradicional' do latim, ou àquela "restaurada" (é dizer, "clássica")?
A pronúncia tradicional é caracterizada pelas seguintes correspondências grafemas-fonemas?
a: /a/ (sempre, sem fechar quando estar átono);
ae: /E/ (aberto);
b: /b/ (sempre, sem lenir quando estar posvocálico);
c + a, o, u ou consoante: /k/;
c + i, e, oe, ae: /s/ ???
cci: /ksi/;
cce: /kse/;
ch: /k/;
d: /d/ (sempre, sem lenir quando estar posvocálico);
e: /e/ (sem fechar quando estar átono) ou /E/ (aberto);
f: /f/;
g + a, o , u ou consoante: /g/ (sempre, sem lenir quando estar posvocálico);
g + i, e, oe, ae: /Z/ (som inicial da palavra "giro");
gn: /N/ (como na palavra "minha")?
gu + e, i: /gw/;
h: muda;
i: /i/ ou /j/;
j: /j/ (como o 'i' da palavra 'maio')?
k: /k/;
l: /l/;
m: /m/;
n: /n/;
o: /o/ (sem fechar quando estar átono) ou /O/ (aberto);
oe: /E/ (aberto);
p: /p/;
ph: /f/;
qu + e, i: /kw/;
r: /r/ (nunca /R/ como em 'rato')?
rh: /r/ (nunca /R/ como em 'rato')?
s: /s/ (sempre, sem sonorizar até /z/ quando estar posvocálico)?
t: /t/;
th: /t/;
ti + vogal: /sj/;
u: /u/ ou /w/;
v: /v/;
x: /ks/ (sempre);
y: /i/;
z: /z/ (ésse sonoro, como em 'casa')?
Usa-se "pró-tempore" (aportuguesado) ou "pro-tempore", sem acento, conservando a palavra latina. Neste caso, em relatório científico, deve-se usar a palavra em itálico?
Obrigada.
Acabei de descobrir no site do Portal da Língua Portuguesa que coa é forma do verbo coar, enquanto côa é substantivo.
Ora, eu estive sempre convencido de que as palavras que terminavam em «oa» (acentuado) não precisavam de acento gráfico (boa, coroa, doa, gamboa, Lisboa, pessoa, voa, etc.). Nos «casos particulares» que os senhores apontam aqui, parece que o acento gráfico é usado para distinguir palavras com pronúncia diferente que, sem o dito acento gráfico, ficariam ambíguas.
Se tanto coa (forma verbal) e côa (substantivo) são pronunciadas ['koɐ], poderiam os senhores explicar-me o porquê do acento gráfico?
Obrigado.
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