Consultando dicionários como Aurélio e Houaiss, percebi que a palavra "veredito" (grafada sem C) não existe ou, pelo menos, não está devidamente dicionarizada, pois é registrada apenas a variante "veredicto".
No Brasil é mais comum ouvir a palavra pronunciada como [vere'ditu] ou [viri'ditu] onde o C nunca é pronunciado.
Estaria essa pronúncia realmente correta, visto que por aqui não se costuma conservar este tipo de consoante quando não é articulada?
Pode colocar-se ponto antes de «ou seja»?
Assim: «A consciência de uma mudança ocorre depois da mudança estar assimilada. Ou seja, é no futuro...»
Obrigada.
Relativamente à patologia diabetes mellitus:
1. Escreve-se com letra minúscula, ou maiúscula? Exemplos: «Diabetes mellitus» ou «diabetes mellitus»?
2. Deve escrever-se a expressão em itálico?
3. E quando se caracteriza melhor a patologia, como se escreve: «diabetes mellitus insulino-tratada», ou «diabetes mellitus insulinotratada»? E: «diabetes mellitus não-insulinotratada», ou «diabetes mellitus não insulinotratada»?
Qual é a pronúncia da palavra abrupto?
Com a entrada em vigor do acordo ortográfico, ortóptica não se deveria passar a escrever ortótica?
Agradecendo antecipadamente a atenção dispensada.
Em medicina e em fisioterapia utilizam-se, desde há alguns anos, equipamentos que produzem ondas de choque aproveitadas para fins terapêuticos (litotripsia...).
Como se deve escrever o nome do equipamento e da técnica, «ondas de choque», ou «ondas-de-choque»?
Obrigado.
Gostaria de saber como se deve escrever, seguindo a nova ortografia – com hífen: «O melhor hotel-fazenda de São Paulo», «os melhores hotéis-fazenda», ou sem hífen: «hotel fazenda», «hotéis fazenda»?
Muito obrigada.
O hormônio glucagon, muito discutido nas aulas de bioquímica, causou-me uma dúvida quanto à sua pronúncia: embora quase a totalidade dos professores pronunciem a palavra como se fosse paroxítona (ou grave), sempre soube que se trata de uma aguda (ou oxítona), uma vez que sempre utilizo as três possibilidades de tonicidade para conferir, de acordo com as regras de acentuação, se a profiro de maneira correta. Assim, se fosse esdrúxula, seria acentuada, já que todas as proparoxítonas são acentuadas: "glúcagon". Se se tratasse de uma palavra grave, também seria acentuada, já que se acentuam as paroxítonas terminadas em "n" (próton, fóton, elétron e cátion, por exemplo): "glucágon". Ora, com esta análise, por eliminação e por ter em mente que as palavras agudas terminadas em "n" não levam acento, concluo que se trata de uma palavra aguda ou oxítona. Gostaria de saber se estou correto ou não e por quê.
Começo por dar os parabéns pelo vosso serviço que muito aprecio!
Gostaria de saber se é correcto empregar as expressões «dupla grafia» e «dupla acentuação»? A expressão «dupla acentuação» parece referir-se a uma palavra com dois acentos e não a uma palavra com duas acentuações gráficas possíveis.
Não encontrei estas designações em nenhuma gramática, nem no Portal da Língua Portuguesa, ocorrendo apenas no anexo do novo Acordo Ortográfico para exemplificar casos como "concepção ou conceção" (grafia dupla) e "ténis ou tênis" (dupla acentuação). Que designações devemos realmente empregar para referir estes casos?
Agradeço, desde já, o tempo despendido.
Gostaria de saber se os topónimos portugueses Tróia e Vila Nova de Foz Côa vão perder os respectivos acentos gráficos tendo em conta as regras do novo Acordo Ortográfico (AO 90).
Grata pela atenção.
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