Por que razão o topónimo "Cezimbra" se escreve hoje Sesimbra?
Muito obrigada.
Gostaria que me esclarecessem se a frase «Há automóveis na rua, cujos proprietários estão ausentes» está ou não erradamente pontuada, uma vez que, na escrita, as orações relativas restritivas não se separam por vírgula do substantivo (ou pronome) antecedente.
Obrigado!
Gostava de saber se existe uma pronúncia-padrão para o grupo consonântico "sc" (como crescer, nascer). Eu achava que era preciso pronunciar -ss- em todo o caso, mas acho que tenho ouvido ultimamente uma pronúncia /sh/, como em italiano (então, "nacher", "crecher"). Poderiam falar-me um bocado neste "sc", na sua etimologia e na sua pronúncia?
Além disso, acho que também tenho ouvido dizer "cinza" como "chinza". Isto é dialectal, padrão ou apenas uma alucinação minha?
Muito obrigado.
A palavra que gostaria de ver esclarecida, se possível, "corréccios", aparece no romance de Mário de Carvalho entitulado Fantasia para Dois Coronéis e Uma Piscina. Procurei em vários dicionários, inclusive no da Academia, e não encontro o vocábulo. Imagino que o seu sentido passe por «indivíduos em correcção (são soldados apelidados por um oficial superior de corréccios)» ou «alvos de acções correctivas, que estiveram numa casa de correcção ou que estão em correcção».
Seria possível confirmar?
Obrigado.
Gostaria de saber a grafia correta — salário mínimo ou salário-mínimo —, pois vejo grafado da duas formas.
Grato.
Diz-se «Chega de bois», ou «Achega de bois»? Qual a expressão que é mais correcto usar?
Qual a pronúncia correta da palavra Praxedes?
Seria "prakcedes", ou "prachedes"?
Como podemos definir ditongo nasal átono?
"Hasta pública", ou "Asta pública"?
Tenho visto as duas grafias serem usadas. Gostaria que me informassem qual é a correcta.
Obrigada.
Lendo trabalhos escolares da escola onde hoje leciono, deparei com um texto redigido por aluno e corrigido por um professor.
Texto do aluno: «Que motivos tenho eu para ESTAR falando sobre isso?»
Correção do professor: «Que motivos tenho eu para ESTÁ falando sobre isso?»
Sempre escrevi como o aluno escreveu. No meu raciocínio, se a locução equivale a falar, que está no infinitivo, o verbo auxiliar deve seguir a lógica desse verbo, atendendo ao seu tempo e ao seu modo. Assim aprendi. No caso, o infinitivo estaria flexionado na 1.ª pessoa do singular e, por isso, não apresenta desinência número-pessoal, o que dá a ele a aparência de um infinitivo não flexionado.
Questionado o professor, fui procurada por ele, que me afirmou o seguinte: «Trata-se de uma locução verbal, que equivale a "falar". Você deve estranhar o fato de a primeira pessoa do singular estar aqui, mas, como eu não poderia dizer "quem sou eu para ESTOU aqui", flexiono o verbo na terceira pessoa do singular, uma vez que o verbo auxiliar TEM DE ESTAR flexionado.»
Afinal, estou equivocada ao afirmar que o verbo estar, na frase «quem sou eu para ESTAR falando sobre isso» está, sim, flexionado? Ao que me consta, ele está na 1.ª pessoa do singular no modo infinitivo (no caso, pessoal e flexionado).
Por favor, gostaria de dirimir essa questão.
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