Ouço regularmente falar de enclave a respeito de Gaza.
Para ser enclave tem de estar totalmente rodeado, sem saída para o mar, pelo que qualquer pessoa que queira sair tem de passar por outro território. É o caso Nagorno-Karabak, sempre bem denominado como enclave.
Agradecia um esclarecimento
O termo «o que você é meu» utiliza-se?
Sei que no Brasil se utiliza para definir o que alguém é a outra pessoa do tipo:
«O que és para mim?»
«Amigo, namorado, etc.»
Mas mesmo no português do Brasil isto está correto?
Esta frase não parece fazer muito sentido em termos semânticos, e já me disseram que esta frase está correta.
Levar no Brasil pode ter a aceção de «arrastar», no sentido eleitoral, por exemplo, «Washington Luís venceu as eleições, mas não levou».
Há este sentido em Portugal? É legítimo esse uso?
As frases têm problemas de coesão ou coerência?
«As escola está fechado.»
«Quando chegamos em tua casa, você tinhas saído.»
«Um relógio comprou a Maria.»
«Eu nasci gémeos.»
Gostaria de saber qual a métrica dos versos seguintes desta cantiga, uma vez que há dúvidas.
«Non chegou, madr’, o meu amigo
e oj’ést’o prazo saido»
Podem, por favor, indicar a origem da expressão «à babuja», no sentido de «à pala»/«à borla»?...
I.e., por exemplo, «O João vai a Londres e o outro vai à babuja» = «O outro aproveita-se do João e também vai a Londres, sem pagar...»
Conheci a expressão assim no outro dia, através de um amigo, pois só conhecia com o sentido de «à superfície» (?)...
Obrigado!
Vi um vídeo promocional onde eram utilizadas aspas para uma citação totalmente escrita em maiúsculas.
Como «AMOR É FOGO QUE ARDE SEM SE VER».
Pareceu-me, intuitivamente, mal escrito mas pergunto se estará efetivamente incorreto, ou será apenas uma questão de estilo?
Muito obrigada.
Gostaria que me esclarecessem o seguinte : um título de uma conferência deve estar entre aspas ou em itálico? É frequente ver-se das duas formas, qual é a mais correta?
Obrigada.
Na frase «Talvez o conhecimento de tantos poemas lindíssimos de amor que escreveu despertasse o interesse de milhões de alunos para a obra maior da nossa literatura», a expressão «a maior obra da nossa literatura» é uma referência a Os Lusíadas.
Estamos perante uma referenciação anafórica por substituição ( sinonímia) ou conceptual?
No título "Amor de perdição: um bom romance canonizado pelas razões erradas", retirado de Luís Miguel Queirós in https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/amor-de-perdicao-um-bom-romance-canonizado-pelas-razoes, o ato ilocutório, se bem que expresse uma opinião do autor, não será assertivo, pois não apresenta um estado de espírito do locutor, mas sim afirma o que o mesmo pensa do romance?
Quanto muito, pelo que investiguei, os adjetivos "bom" e "erradas" retiram alguma força de assertividade ao ato?
Grata pela atenção.
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