Controvérsias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Polémicas em torno de questões linguísticas.

Contestando a tese contrária – cf. Textos Relacionados –. Maria Regina Rocha considera que «à distância» é a expressão correcta por três razões.

 

 

Deverá dizer-se «ensino à distância», ou «ensino a distância»?

Considero que «ensino à distância» é a construção correcta.

A expressão «à distância» ou constitui uma locução adverbial (ex.: «À distância, o general observava atentamente a movimentação das tropas»), ou faz parte de uma locução prepositiva (ex.: «Estavam à distância de 200 metros do quartel»).

«Ensino à distância» ou «ensino a distância»? Carlos Rocha propõe pistas históricas para a compreensão das duas formas em disputa e para a definição de um critério de uso.

Os argumentos apresentados por Pedro Múrias são robustos, realmente obrigando, se não a rever, a moderar a avaliação do uso de «à distância». No entanto, convém situar um pouco a questão:

«Ensino a distância», ou «ensino à distância»? O consulente Pedro Múrias (jurista, Lisboa) mostra defende que «ensino à distância» encontra apoio em certas expressões fixas.

Em várias respostas e sem discordância recente, o Ciberdúvidas tem defendido que se deve dizer e escrever «a distância» em vários casos em que o uso consagra «à distância». Venho tentar persuadir os consultores do Ciberdúvidas de que não é essa a melhor opção e de que se justifica inverter a orientação seguida.

Qual a expressão mais correcta: «ensino a distância», ou «ensino à distância»? As opiniões dividem-se, mas o uso frequente de «ensino à distância» encontra apoio em certos padrões lexicais e na necessidade de evitar ambiguidades, como defende o consulente Pedro Múrias (jurista, Lisboa). Noutro texto, o consultor Carlos Rocha procura pistas históricas para a compreensão das d...

Uma série de artigos do autor sobre a subalternidade da língua portuguesa no sistema linguístico de patentes da União Europeia — que aqui se encontram disponíveis — levou a uma resposta da presidente do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INIP). A réplica saiu no jornal Público de 25/03/2011, que aqui se regista, na íntegra.

«A língua portuguesa é e continuará a ser um desígnio nacional, mas também o é a defesa da competitividade das empresas», escreve a presidente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial, em artigo escrito para o jornal Público de 5 de Março de 2011, a primeira voz oficial portuguesa a contrapor os argumentos críticos do deputado José Ribeiro e Castro, sobre a subalternidade da língua portuguesa no sistema linguístico de patentes da União Europeia (UE).

Numa variante da ortografia da língua portuguesa, o cronista galego Diego Bernal escreve a propósito da rejeição de uma proposta para incluir o português entre as segundas línguas estrangeiras oferecidas pela escola pública da Galiza.

A língua do Brasil, país maior e mais povoado da América Latina, com cerca de 200 milhons de habitantes, é o português.

«Consumou-se a primeira etapa de um “lusocídio” — a  exclusão do português do regime europeu de patentes», escreve o deputado do CDS, e presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, em artigo publicado no diário Público [de 21/02/2011]. Sobre o mesmo tema, e o mesmo autor, vide O português pelo cano. Como chama o leitor a isto? e Requiem pela língua portuguesa.

«Não pode haver uma “1.ª divisão de línguas” europeias sem o português, a terceira língua europeia global», escreve o deputado do CDS José Ribeiro e Castro, em artigo publicado no semanário Expresso de 19/02/2011, a propósito da imposição, apenas, do inglês, do francês e do alemão no regime europeu das patentes.

Artigo publicado no jornal i de 14 de Fevereiro de 2011, onde se critica o papel do Governo português na questão do regime linguístico das patentes, na União Europeia.