DÚVIDAS

A pronúncia de intoxicação
Este meu comentário é mais uma indignação. Comprei na Feira do Livro o Prontuário Ortográfico (48.ª ed.), que considero a Bíblia do bem escrever, e descubro que o mesmo «permite» que se diga intoxicar com o «x» lido como |ch|! Mas em tóxico indica o «x» como |ks| e em oxigénio, obviamente, |ks|. Estou francamente indignada! Ou será porque o número de jornalistas de rádio e TV e de falantes ignorantes já é maior do que os que respeitam o dizer correcto e o «erro» foi consagrado? E foi revisto (ver frontispício) por Professoras Doutoras e Mestres! Céus! Isto significa que podemos dizer «prontos», «hádem» e «fizestes», entre outros, já que há tanta gente a dizer estas palavras mal?
«Pagar a/à»
Parabéns pelo site e pela ótima iniciativa. Gostaria de fazer pergunta a respeito da crase. Estava lendo a última edição da revista Veja e, na sinopse de uma de suas reportagens, o jornalista assim escreveu: «Contratos de locação obtidos por Veja mostram que o lobista Gontijo era devedor solidário de tudo o que o senador Renan diz que pagava a Mônica.» Ao ler essa passagem me saltou aos olhos a ausência da crase na locução «a Mônica». Gostaria de entender a razão da não utilização do acento nessa hipótese, pois me parece clara a junção da preposição com o artigo. Muito obrigado.
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa