Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
António Gama Aposentado Lisboa, Portugal 2K

Qual a diferença de conteúdo, se é que existe, que decorre das seguintes formulações?:

1: A Câmara Municipal pagará os arranjos exteriores do lote de terreno;

2: A Câmara Municipal pagará os arranjos exteriores ao lote de terreno.

Alcelina de Barros Pereira Curitiba, Brasil 5K

Num poema lê-se: «Te anelo, te necessito. Te amo, mais que ao meu ser», no sentido de «amar o (ao) outro mais do que a mim mesmo». A dúvida é: «mais que ao meu ser» ou «mais que o meu ser»? Qual a explicação gramatical? Obrigada.

Saulo Nascimento Estudante Aracaju, Brasil 4K

Em uma aula de Língua Portuguesa na universidade em que eu estudo, surgiu a seguinte dúvida nessa frase: «Toda mulher "é levada" a avaliar como possível objeto erótico cada homem que encontra.»

Alguns da turma consideraram o termo «levada» como predicativo de «toda mulher», argumentando que tal termo seria algo inerente a toda mulher, qualificando o sujeito, então. Nesse caso, «a avaliar...» seria adjunto. Outra parte da turma classificou «é levada» como uma locução verbal objetiva indireta (quem é levado... é levado a alguma coisa/lugar), sendo «a avaliar...» seu objeto indireto. Como você analisaria essa oração?

Obrigado e abraço!

Célia Neves Investigadora Aveiro, Portugal 19K

Qual a diferença entre antrópico e antropogénico?

Consideram-se fontes de poluição antrópicas, ou antropogénicas?

Grata pela atenção.

Manuela Cunha Professora Porto, Portugal 7K

Um aluno russo perguntou-me por que razão se lê o c em secção e não se lê em acto. Há alguma regra que reja estes casos?

Grata pela vossa resposta.

Carina Lopes Estudante Lisboa, Portugal 6K

Na frase «ela trabalhava há muito tempo naquela fábrica», gostava que me explicassem se é possível considerar, de alguma maneira, esta frase enquanto frase complexa. Porque no meu entender, embora haja dois verbos conjugados, o verbo haver pertence a um complemento circunstancial de tempo, não havendo qualquer processo de coordenação ou subordinação, podendo, portanto, apenas ser uma frase simples.

Obrigada.

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 13K

Reenvio a frase abaixo, solicitando um parecer quanto à correção da oração subordinada:

«Curtas, quase lacônicas, tinham sido as conversas, desenvolvida cada qual numa língua estrangeira.»

Obrigado.

Luís A. Asonso Investigador (reformado) Lisboa, Portugal 5K

Ontem, deparei-me, por duas vezes, em legendas do Biography Channel (acerca do apresentador norte-americano Tony Danza) com "ancioso" (da responsabilidade da empresa Pimpampum). Poderá Ciberdúvidas fazer chegar a ela a minha, nossa, estupefacção da "qualidade" do pessoal técnico encarregado daquele serviço?

Vanda M. Santos Professora Lisboa, Portugal 12K

Estou a tentar traduzir yo-yo e não tenho a certeza de como se deve escrever em português. Vi várias grafias quando meti a palavra no Google. Podem ajudar-me?

Obrigada, é muito bom ter-vos por perto!

Ney de Castro Mesquita Sobrinho Vendedor Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil 6K

O termo francês déo-cologne parece ser um quiasmo de duas palavras francesas, a saber: deodorant, «desodorante», e cologne, «colônia», esta última, forma reduzida de eau de cologne, «água-de-colônia».

Pois bem, de déo-cologne, fez-se, pelo menos no Brasil, um aportuguesamento servil «deo-colônia», em que aparece o “deo”, de deodorant”, quando em nossa linguagem é “desodorante”, iniciado, portanto, com “deso”.

Em face de tudo isto, pergunto-lhes: o rigorosamente correto, em português, não seria o cruzamento “desocolônia”, que, entretanto, parece ainda não existir. Ou este é disfônico, devendo nós, os lusoparlantes, usarmos termos como desodorante-colônia ou colônia-desodorante? Estes últimos, aliás, devem ser escritos assim mesmo com hífen, não é mesmo? No Brasil, todavia, são escritos sem o traço-de-união.