Qual a diferença de conteúdo, se é que existe, que decorre das seguintes formulações?:
1: A Câmara Municipal pagará os arranjos exteriores do lote de terreno;
2: A Câmara Municipal pagará os arranjos exteriores ao lote de terreno.
Num poema lê-se: «Te anelo, te necessito. Te amo, mais que ao meu ser», no sentido de «amar o (ao) outro mais do que a mim mesmo». A dúvida é: «mais que ao meu ser» ou «mais que o meu ser»? Qual a explicação gramatical? Obrigada.
Em uma aula de Língua Portuguesa na universidade em que eu estudo, surgiu a seguinte dúvida nessa frase: «Toda mulher "é levada" a avaliar como possível objeto erótico cada homem que encontra.»
Alguns da turma consideraram o termo «levada» como predicativo de «toda mulher», argumentando que tal termo seria algo inerente a toda mulher, qualificando o sujeito, então. Nesse caso, «a avaliar...» seria adjunto. Outra parte da turma classificou «é levada» como uma locução verbal objetiva indireta (quem é levado... é levado a alguma coisa/lugar), sendo «a avaliar...» seu objeto indireto. Como você analisaria essa oração?
Obrigado e abraço!
Qual a diferença entre antrópico e antropogénico?
Consideram-se fontes de poluição antrópicas, ou antropogénicas?
Grata pela atenção.
Um aluno russo perguntou-me por que razão se lê o c em secção e não se lê em acto. Há alguma regra que reja estes casos?
Grata pela vossa resposta.
Na frase «ela trabalhava há muito tempo naquela fábrica», gostava que me explicassem se é possível considerar, de alguma maneira, esta frase enquanto frase complexa. Porque no meu entender, embora haja dois verbos conjugados, o verbo haver pertence a um complemento circunstancial de tempo, não havendo qualquer processo de coordenação ou subordinação, podendo, portanto, apenas ser uma frase simples.
Obrigada.
Reenvio a frase abaixo, solicitando um parecer quanto à correção da oração subordinada:
«Curtas, quase lacônicas, tinham sido as conversas, desenvolvida cada qual numa língua estrangeira.»
Obrigado.
Ontem, deparei-me, por duas vezes, em legendas do Biography Channel (acerca do apresentador norte-americano Tony Danza) com "ancioso" (da responsabilidade da empresa Pimpampum). Poderá Ciberdúvidas fazer chegar a ela a minha, nossa, estupefacção da "qualidade" do pessoal técnico encarregado daquele serviço?
Estou a tentar traduzir yo-yo e não tenho a certeza de como se deve escrever em português. Vi várias grafias quando meti a palavra no Google. Podem ajudar-me?
Obrigada, é muito bom ter-vos por perto!
O termo francês déo-cologne parece ser um quiasmo de duas palavras francesas, a saber: deodorant, «desodorante», e cologne, «colônia», esta última, forma reduzida de eau de cologne, «água-de-colônia».
Pois bem, de déo-cologne, fez-se, pelo menos no Brasil, um aportuguesamento servil «deo-colônia», em que aparece o “deo”, de deodorant”, quando em nossa linguagem é “desodorante”, iniciado, portanto, com “deso”.
Em face de tudo isto, pergunto-lhes: o rigorosamente correto, em português, não seria o cruzamento “desocolônia”, que, entretanto, parece ainda não existir. Ou este é disfônico, devendo nós, os lusoparlantes, usarmos termos como desodorante-colônia ou colônia-desodorante? Estes últimos, aliás, devem ser escritos assim mesmo com hífen, não é mesmo? No Brasil, todavia, são escritos sem o traço-de-união.
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