Tenho uma dúvida que gostaria de ver esclarecida, porque tem suscitado alguma controvérsia no meu círculo de colegas. Em kiswahili, o plural dos grupos étnicos Hutu e Tutsi é formado com "bahutu" e "batutsi", e não leva artigo. Como é formado o plural destes grupos em português? Devo dizer os "Hutu/Tutsi" ou os "Hutus" e "Tutsis"?
Obrigada.
Existe em português a palavra revez? Se existe, o que significa?
A forma reduzida da palavra para não deveria tornar-se "prá" (com acento), visto que as monossílabas tônicas terminadas em a são acentuadas: pá, vá, cá, má...? E «para o» não deveria tornar-se "prô" (também com acento), como "vô", "pô"...?
Desde já gostaria de felicitar o vosso trabalho! Quero também fazer uma pergunta, porque, como diz, «Ter dúvidas é saber!».
Relativamente à seguinte frase:
«Se o Padre António fosse vivo, talvez não mudasse uma vírgula aos seus Sermões.»
Estou com alguma dificuldade em analisá-la. É uma oração subordinada integrante? O uso do pretérito imperfeito do conjuntivo na frase acima transcrita é justificado por se pretender transmitir uma ideia de relatividade e de hipótese?
Agradecia que me pudessem ajudar.
Usa-se picareta para expressar sobre um profissional não habilitado que improvisa e pode causar prejuízos na sua atividade? Ex.: «médico picareta» = «péssimo médico».
Encontro-me neste momento a traduzir para português um texto inglês com inúmeras referências a música, estilos musicais e afins.
Ora, ao referir os ditos estilos, surgiu-me uma dúvida: ainda que os substantivos "rock" e "jazz", por exemplo, estejam há tanto tempo instalados na nossa língua que se tornou comum grafá-los "em redondo", quando, no mesmo texto, tenho de referir "punk", "disco", "ska", "gospel", "techno", "trance", "acid", e tantos outros, parece-me que devo fazê-lo recorrendo ao itálico, uma vez que são palavras de origem estrangeira e que ainda não foram aportuguesadas (aliás, como "rock" e "jazz" também não foram).
Como tal, peço apenas a vossa opinião: por uma questão de coerência, não será melhor eu grafar todos estes substantivos em itálico, uma vez que se inserem no mesmo texto? De outro modo, como poderia justificar o recurso ao itálico apenas para alguns, deixando os restantes em redondo?
Desde já, o meu obrigado e, como sempre, os meus parabéns pela continuação deste vosso sítio.
Gostaria de saber o que é que se entende por ordem canónica e ordem não canónica das frases. Gostaria, se fosse possível, que fossem apresentados alguns exemplos.
«Alguns atribuem o fato a não se sabe que misterioso pânico ao simples contato da natureza; mas isso é matéria de ficcionistas, místicos e poetas...»
Sem prejuízo para o sentido contextual e a correção da frase acima, e sem que seja necessário qualquer outra alteração, pode-se substituir
a) «atribuem» por «cogitam»
b) «atribuem» por «justificam»
c) «a não se sabe que» por «a sabe-se lá qual»
A resposta é a letra C, mas não entendi.
Qual a diferença entre prólogo e prefácio? Uma vez que ambos aparecem na parte inicial e introdutória da respectiva obra ou trabalho, a diferença reside em quem o escreve (autor, editor, revisor, comentador) ou noutra questão?
Gostaria que me elucidassem acerca da existência na língua portuguesa e da correcção do uso de três palavras que tenho encontrado em diversos textos na minha actividade profissional de arquitecto: percorrível, organicidade e espacialidade.
Não consegui encontrar tais palavras em nenhum dicionário consultado, não obstante já me ter cruzado com elas em diversos textos, inclusivamente aqui nas Ciberdúvidas (no caso da palavra espacialidade).
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