Em «o engraçado é que...», «o engraçado» equivale a «a coisa engraçada»? Então, tanto faz dizer «pediu-me que lhe trouxesse a primeira coisa que encontrasse» ou «pediu-me que lhe trouxesse o primeiro que encontrasse»? Acredito que não, mas não sei explicar o porquê.
Ainda a respeito de «o engraçado é que», há uma regra para explicar este tipo de construção?
Desde já lhes agradeço a vossa ajuda.
Nos períodos abaixo, o emprego da vírgula é obrigatório, facultativo, ou não cabível? Favor justificar.
1) Dize-me com quem andas, e te direi quem és.
2) Dize-me com quem andas, que te direi quem és.
Existe a palavra desviacionista em língua portuguesa? O dicionário que possuo não a regista.
Obrigada.
Discuto com os meus colegas se a palavra mitocôndria se diz «mitocôndria» ou «mitócôndria». Parece-me que a segunda forma está incorrecta: desde logo, porque tornaria tónica a "anteantepenúltima" sílaba, ou por fazer com que a palavra passasse a ser "biacentuada" (que, tanto quanto sei, não está previsto na língua portuguesa, salvo raras excepções). Podem ajudar-me?
Muitíssimo obrigado!
Na transposição do discurso directo para o discurso indirecto, o imperativo passa a ser substituído pelo modo conjuntivo. Contudo, algumas, poucas, gramáticas também referem o infinitivo (pessoal ou impessoal?).
«O farmacêutico disse:
— Espera a tua vez, menino!»
Este exemplo poderá dar origem à frase seguinte: «O farmacêutico disse ao menino para esperar a sua vez», ou «O farmacêutico disse para esperar a sua vez»?
São frases gramaticalmente correctas e a sua estrutura é própria de um registo de língua normal (padrão)?
Obrigada pela atenção.
Como explicar a um estrangeiro (chinês) o género no que se refere aos países?
Tenho sempre dúvidas quanto à regência de certos verbos e qual a situação em que é exigida a preposição ou artigo a, passando a utilizar o lhe ou o/os.
Ex.: 1) «Peço-lhe o favor de me explicar.»
Seria correto afirmar que eu peço alguma coisa (sem preposição, portanto objeto direto) a alguém (com preposição, portanto objeto indireto)?
2) «Venho consultá-lo a respeito desse assunto.»
Seria correto afirmar que eu consulto alguém (sem preposição) a respeito (ou sobre, com preposição) alguma coisa ou assunto?
3) «Tenho lhe enviado várias cartas.»
Sendo correto afirmar que eu enviei a alguém (com preposição) alguma coisa (várias cartas, sem preposição).
Por ser um assunto recorrente, mas que quase sempre resta dúvida, se houver outra forma prática para se descobrir a regência, conforme acima exemplificado, gostarei que me expliquem com situações concretas.
Grato!
Estou com uma dúvida sobre a regência do verbo convidar. Li no Ciberdúvidas da Língua Portuguesa sobre a regência do verbo convidar: pede objeto direto. Tenho lido várias mensagens na qual o redator diz: «A empresa X convida a todos...»
«A UFCG convida a professores para..., etc.» Está correta essa regência do verbo convidar?
Desejava saber se existe alguma designação específica para a primeira mulher do bisavô, o qual, após enviuvar do primeiro casamento, casou em segundas núpcias com a segunda esposa. A expressão bisavó por afinidade estará correcta?
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