A expressão "cavidades escavadas" é considerada um pleonasmo? E como descobrir, no caso mais genérico, se uma expressão é um pleonasmo? Através da etimologia das palavras?
Ultimamente as paradas de ônibus, aqui, em Brasília, apresentam uma propaganda de duas escolas de ensino superior cuja redação me intriga: «XXXX (nomes das Escolas) vencedoras profissionais do ano pela XXX (nome da empresa que contemplou). A gente não está cabendo em si.»
Minha dúvida: está correta a última frase? «A GENTE não está cabendo em SI»?
Muito obrigada pela gentileza da resposta.
Há tantos anos que me enriqueço com o vosso site… chegou a minha vez de colocar uma questão.
(1) «Utilizo o dicionário, quando não compreendo o significado das palavras.»
(2) «Faço anotações, enquanto leio.»
(3) «Verifico a ortografia, quando tenho dúvidas.»
(4) «A compreensão torna-se mais fácil, quando o leitor coloca previamente perguntas sobre o tema do texto […].»
Bem sei que, de acordo com Celso Cunha e Lindley Cintra, devemos utilizar a vírgula «para separar as orações subordinadas adverbiais, principalmente quando antepostas à principal». No entanto, parece-me que as frases acima dispensam a vírgula (pior: parece-me um erro). Aliás, na Nova Gramática, um dos exemplos a que os autores recorrem para ilustrar as orações subordinadas adverbiais temporais é «Renovaram a fogueira até que chegasse a luz da manhã.»
Deve-se ou não se deve utilizar a vírgula nestes casos?
Agradeço antecipadamente a vossa resposta e dou-vos os parabéns pelo magnífico trabalho. O Ciberdúvidas é uma pérola.
Em primeiro lugar gostaria de felicitar todo o trabalho associado a este site, de enorme utilidade.
Gostaria de saber o que é correcto (e porquê) neste caso e noutros verbos similares:
«João emigrou para Marrocos aos 19 anos, tendo-se convertido ao Islamismo aos 23.»
«João emigrou para Marrocos aos 19 anos, tendo se convertido ao Islamismo aos 23.»
Parabéns pelo excelente trabalho que vocês realizam!
Minha dúvida:
«Estou a trinta quilômetros de casa.»
«Estou há trinta minutos de casa.»
«O ônibus passou há 3 minutos.»
«Estou há décadas da ditadura.»
Nessas frases, tenho dúvidas a respeito do emprego da preposição a e do verbo haver. É correto empregar a preposição para designar distâncias e empregar o verbo para fazer referência a tempo?
Quais são as formas corretas? Por quê?
Em um anúncio de uma rede de hipermercados, vi o seguinte enunciado: «Hipermercado X, daqui a 3 minutos.» Esta frase está correta? Por quê?
Quando usamos a expressão «cerca de», há alguma alteração no emprego da preposição a ou do verbo haver (exemplos: «O acidente ocorreu a cerca de 30 km de São Paulo»; «O ônibus passou há cerca de 3 minutos»)?
Muito obrigada!
Gostaria de saber qual o gentílico relativo ao Lesoto.
Obrigado.
Qual é a forma actual correcta de grafar o vocábulo "pré-existente"? "Preexistente" ou "prexistente"?
Agradeço desde já o vosso esclarecimento.
Se existe bifurcação, será que podemos utilizar "polifurcação"? Em caso negativo, qual a alternativa?
Grato pela ajuda.
Tenho dúvidas na seguinte frase:
«É necessário aumentar ao máximo as receitas e reduzir ao máximo os custos.»
Está correcto? Consigo compreender melhor a expressão «aumentar ao máximo» (embora tenha dúvidas se é a maneira correcta de escrever), mas diz-se «reduzir ao máximo», ou «reduzir ao mínimo»?
Obrigado.
Faço ocasionalmente traduções e, recentemente, ao traduzir um texto do francês, surgiu-me uma dúvida sobre como escrever o termo "desemerdar". Não estou certo se se trata de um galicismo, a partir de démerder, ou de um termo próprio da nossa língua. Ao pronunciar a palavra, a maioria das pessoas a quem perguntei aponta para "desenmerdar", mas a mim soou-me estranha a junção do n com o m, e não me ocorreram outras palavras portuguesas em que uma sílaba com n final se ligasse a outra com m inicial. P. ex.: emoldurar/desemoldurar e não "enmoldurar"/"desenmoldurar", ao contrário de, por exemplo, encastrar/desencastrar — mas não estou certo se se trata de bons exemplos. Estarei certo? Assim, optei por "desemerdar". Curiosamente, na revisão do texto alteraram para "desenmerdar".
É também um problema de, em Portugal, haver uma timidez despropositada com o registo nos dicionários dos termos "populares" ou "palavrões", reflectida nos frequentes «vai-te lixar» utilizados incorrectamente em traduções de filmes.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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