Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
Jorge da Cunha Professor Arruda dos Vinhos, Portugal 12K

Gostaria que me ajudassem a perceber qual das situações apresentadas é a mais correcta. Embora saiba que ansioso pede a regência de/para/por, e ansiar, a regência por, a segunda situação também não me parece estranha.

1) «… ansiosos por mãos hábeis e robustas que os acariciem ternamente e transformem em néctar os seus frutos.»

2) «… ansiosos que mãos hábeis e robustas os acariciem ternamente e transformem em néctar os seus frutos.»

Wladimir Gondim Leichsenring Pastor Caxias do Sul, RS, Brasil 10K

Estou tentando converter a seguinte frase que usa o tu como segunda pessoa para a mesma frase usando você: «e, vindo o que convidou a ti e a ele, te disser...» E encontro o seguinte problema: como o verbo é transitivo direto, seu complemento não deve vir preposicionado, exceto se esse for um pronome oblíquo tônico; assim não há problema como o «a ele», mas o que faço com o você, usado no Brasil também como objeto (direto ou indireto)?

Devo preposicioná-lo também, por questões estéticas, ou devo deixá-lo tal como é?

Muito obrigado pela atenção.

Ana Paula Ramalho de Almeida Jurista Lisboa, Portugal 14K

Qual a forma correcta de escrita para este tipo contratual: acordo quadro ou acordo-quadro (no contexto do novo código da contratação pública, publicado no Diário da República, 1.ª s. , n.º 20, de 29 de Janeiro de 2008, e da Directiva 2004/18/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 31 de Março de 2004, publicada no Jornal Oficial, L. 134 de 3070472204, sendo que no primeiro surge sem hífen e no segundo com hífen?

Giselle Veiga Professora de Língua Portuguesa São Paulo, Brasil 4K

Como saber se o complemento nominal faz ou não parte de outro termo? Por exemplo, em «Ele não quer a venda da casa», o objeto é só «a venda» ou «a venda da casa»? E, em «Aspirina é ineficaz contra ataque cardíaco», por que o predicativo do sujeito é apenas «ineficaz» e não «ineficaz contra ataque cardíaco»? Há algum teste com pronomes para saber se o complemento nominal faz ou não parte de outro termo?

Catarina Almeida Professora Ponta Delgada, Portugal 7K

A minha pergunta é a seguinte: como se pronuncia ou lê as palavras poliedro e denominador?

Desde já agradeço a vossa atenção.

João Ferreira Estudante Lisboa, Portugal 5K

A expressão "cavidades escavadas" é considerada um pleonasmo? E como descobrir, no caso mais genérico, se uma expressão é um pleonasmo? Através da etimologia das palavras?

Cynthia Canto Aposentada Brasília, Brasil 6K

Ultimamente as paradas de ônibus, aqui, em Brasília, apresentam uma propaganda de duas escolas de ensino superior cuja redação me intriga: «XXXX (nomes das Escolas) vencedoras profissionais do ano pela XXX (nome da empresa que contemplou). A gente não está cabendo em si.»

Minha dúvida: está correta a última frase? «A GENTE não está cabendo em SI»?

Muito obrigada pela gentileza da resposta.

Madalena Fonseca Professora Lisboa, Portugal 22K

Há tantos anos que me enriqueço com o vosso site… chegou a minha vez de colocar uma questão.

(1) «Utilizo o dicionário, quando não compreendo o significado das palavras.»

(2) «Faço anotações, enquanto leio.»

(3) «Verifico a ortografia, quando tenho dúvidas.»

(4) «A compreensão torna-se mais fácil, quando o leitor coloca previamente perguntas sobre o tema do texto […].»

Bem sei que, de acordo com Celso Cunha e Lindley Cintra, devemos utilizar a vírgula «para separar as orações subordinadas adverbiais, principalmente quando antepostas à principal». No entanto, parece-me que as frases acima dispensam a vírgula (pior: parece-me um erro). Aliás, na Nova Gramática, um dos exemplos a que os autores recorrem para ilustrar as orações subordinadas adverbiais temporais é «Renovaram a fogueira até que chegasse a luz da manhã.»

Deve-se ou não se deve utilizar a vírgula nestes casos?

Agradeço antecipadamente a vossa resposta e dou-vos os parabéns pelo magnífico trabalho. O Ciberdúvidas é uma pérola.

Rui Silva Informático Lisboa, Portugal 6K

Em primeiro lugar gostaria de felicitar todo o trabalho associado a este site, de enorme utilidade.

Gostaria de saber o que é correcto (e porquê) neste caso e noutros verbos similares:

«João emigrou para Marrocos aos 19 anos, tendo-se convertido ao Islamismo aos 23.»

«João emigrou para Marrocos aos 19 anos, tendo se convertido ao Islamismo aos 23.»

Cristina Silveira Estudante São Paulo, Portugal 53K

Parabéns pelo excelente trabalho que vocês realizam!

Minha dúvida:

«Estou a trinta quilômetros de casa.»

«Estou há trinta minutos de casa.»

«O ônibus passou há 3 minutos.»

«Estou há décadas da ditadura.»

Nessas frases, tenho dúvidas a respeito do emprego da preposição a e do verbo haver. É correto empregar a preposição para designar distâncias e empregar o verbo para fazer referência a tempo?

Quais são as formas corretas? Por quê?

Em um anúncio de uma rede de hipermercados, vi o seguinte enunciado: «Hipermercado X, daqui a 3 minutos.» Esta frase está correta? Por quê?

Quando usamos a expressão «cerca de», há alguma alteração no emprego da preposição a ou do verbo haver (exemplos: «O acidente ocorreu a cerca de 30 km de São Paulo»; «O ônibus passou há cerca de 3 minutos»)?

Muito obrigada!