Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
Miguel Almeida Empresário Lisboa, Portugal 11K

Tenho ouvido frequentemente a expressão «molhar a sopa», com o significado de «tomar parte em, experimentar» (ex: «aquele avançado tem um enorme faro de golo, está sempre a querer molhar a sopa»).

No entanto, tinha ideia de uma expressão semelhante, «molhar o pão na sopa». São ambas expressões correctas?

João Martins Tradutor Lisboa, Portugal 9K

O verbo debitar selecciona que preposição: de, ou em?

Tenho ouvido e lido coisas como «debitar na minha conta», mas, como o sentido é negativo, de subtracção, diria que o de é mais apropriado (como em «concordar com» e «discordar de»).

Obrigado.

Alberto Mininho Professor Zamora, Espanha 8K

Desejo saber qual é a origem do -c- das formas perco, perca, percas... (do verbo irregular perder) partindo da forma latina, que tinha -d-: perdo, perdis, perdere, etc.

Obrigado.

Marta Rocha Professora Luanda, Angola 18K

Quando queremos dizer que um aluno necessita de reforçar determinado conteúdo ou aprendizagem efetuada, dizemos que ele «carece reforçar» ou «carece de reforçar»?

Tenho sempre dúvida se deverei colocar ou não a preposição.

Marlon Saveri Estudante Ribeirão Preto, Brasil 61K

Minha dúvida é sobre a regência do verbo auxiliar.

Devo dizer «este programa auxiliou a detecção de erros», «este programa auxiliou à detecção de erros», ou «este programa auxiliou na detecção de erros»?

O dicionário indica que auxiliar é transitivo direto, porém acredito que se considerem «pessoas» como objeto direto e «detecção de erros» como complemento.

Por exemplo: «Este programa auxiliou-nos na detecção de erros.» Ao se retirar tal objeto, a forma correta da construção apresentada seria, portanto, «este programa auxiliou na detecção de erros»?

Maria Paulino Professora Funchal, Portugal 5K

A palavra "coensaio" existe? Pela lógica de coeducação, é correto usar "coensaio"? Ou "co-ensaio"?

Joana Rocha Desempregada Porto, Portugal 9K

Relativamente à posição dos pronomes pessoais em adjacência verbal, uma das regras é que o pronome deve ser colocado antes do verbo quando está integrado numa oração subordinada.

Ex.: «Tu prometeste que consertarias a fechadura.»/«Tu prometeste que a consertarias.»

Então, por que motivo na frase «Não te preocupes, que ele repõe o dinheiro», se tivermos de substituir «o dinheiro» por um pronome pessoal, a frase fica «Não te preocupes, que ele repõe-no.» Nesta frase o pronome também não está integrado numa oração subordinada?

Obrigada.

José Fernández López Administrativo A Corunha, Espanha 9K

Em castelhano são muito comuns frases do tipo hay + que + infinitivo, por exemplo: «a esto hay que sumar propuestas creativas como...»; «Hay que trabajar»; «hay que oír y hay que hablar», etc. São corretas e de uso aconselhavel em português as frases com a construção + que + infinitivo? Que outras formas sem o verbo haver são sinónimas e de uso geral?

Muito obrigado.

Marco Silva Economista Oeiras, Portugal 15K

Qual a formulação certa: «cada vez que (...)», ou «de cada vez que (...)»?

Luiz Mendes Engenheiro Luanda, Angola 4K

Qual a forma correcta?

1 – «entendemos estar preparados»,

ou

2 – «entendemos estarmos preparados»?