Há alguma explicação na história da língua portuguesa para que verbos como aspirar, assistir e obedecer não admitam o pronome oblíquo lhe ou sofram restrições quanto a esse pronome?
Obrigado!
Como já não passo sem o Ciberdúvidas, aqui vai mais uma pergunta: qual a forma mais correta em português? Cartoonista (à inglesa), cartonista (à francesa), ou cartunista (à brasileira)? É que eu encontro todas estas formas nos jornais, e o dicionário de língua portuguesa também as contempla a todas! Obrigado.
Relativamente ao Aiurveda, encontrei em locais diferentes a palavra classificada como substantivo masculino e substantivo feminino.
Como tal, o que será mais correto dizer: «a Ciência do Aiurveda», ou «a Ciência da Aiurveda», tendo em conta que Aiurveda se refere a uma tradição médica? Também pesquisei a palavra com grafia semelhante ao original (Ayurveda) e apareceu-me em diversos textos em português, até mesmo com o A inicial como Ā (Āyurveda). Qual será então o modo mais correto de escrever esta palavra?
Existe na língua portuguesa uma tradução para a palavra italiana buonismo? Desde já muito obrigado!
Por que razão a palavra ultrassom é derivada por prefixação, e neoliberal é um composto morfológico? Qual a distinção entre prefixo e radical (de acordo com o Dicionário Terminológico)?
Minha dúvida concerne à escrita da palavra tcheco/checo. Aqui no Brasil é mais comum o uso da variante tcheco, porém não tenho certeza se essa seria a forma mais correta de escrever, pois não sei se o encontro tch é comum da nossa língua. Entretanto, como poderia escrevê-la, então? Pois aqui tal vocábulo é pronunciado da mesma forma que é escrito, logo, se fôssemos escrevê-lo como checo, teríamos de pronunciá-lo como /sheko/, e não /tsheko/. Como proceder?
Agradeço desde já a vossa ajuda.
Antes de mais, queria felicitá-los pelo excelente trabalho que têm vindo a desenvolver e pelo apoio que representam para aqueles que, como eu, usam a língua como ferramenta de trabalho.
A minha dúvida surgiu a propósito de uma pergunta que me colocou uma aluna espanhola. Segundo ela, em espanhol, o uso da voz passiva é característico da linguagem jurídica. Gostava de saber se em português podemos afirmar que a voz passiva se caracteriza por ser usada em registos específicos da língua e quais seriam esses âmbitos de utilização.
Muito obrigada pela atenção.
Eu nasci na Covilhã, mas fui para a Alemanha com quatro anos. Este verão, depois de 34 anos, decidi voltar para Portugal. Como cresci no estrangeiro, só aprendi o português com os meus pais, obviamente neste caso com o dialeto da Beira Baixa. Eu tenho tido dificuldades a adaptar-me ao dialecto lisboeta, e tenho amigos que gostam de se rir com a minha pronúncia de certas palavras. Uma diferença que eu não percebo é a pronúncia da palavra nasci ou cresci. Eu digo "nassi" ou "cressi", os lisboetas dizem "naschi" ou "creschi". Isso para mim não é lógico, porque só palavras com ch ou x deviam ser pronunciadas assim, correcto?
Gostava de lhes dizer que gosto muito da vossa página porque tem muitas informações interessantes.
Muito obrigada.
A palavra saciante existe?
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