Permitam-me apenas um leve reparo [a propósito da resposta n.º 27 256]:
O p de Egipto sempre se pronunciou e pronuncia. Dou até um exemplo prático: no caso da liturgia não passa pela cabeça de ninguém pronunciar a palavra «Egito». Só de caso pensado...
P.S. – Haverá um número reduzido de intelectuais que omite o p de Egipto? Acredito que sim.
Gostaria de saber se o termo desmemorizar existe, usado por exemplo no caso de uma TV que "perde" a gravação de canais sintonizados...
Obrigado!
Atente-se na seguinte frase: «Arrependo-me de lhe ter dito toda a verdade.»
O uso da preposição de é correcto? Não seria mais correcto empregar a preposição por, que se utiliza em frases como «Ele ficou chateado comigo por eu não o ter convidado»?
Obrigado pela atenção.
Nestes últimos dias, tenho-me deparado com a seguinte questão: qual a regência do verbo opinar? Já consultei dicionários e sites da Internet. O problema é que não consigo encontrar nada capaz de me esclarecer esta dúvida. Em todo o caso, o que devemos dizer: «opinar sobre...», ou «opinar a respeito de...»?
Muito grato pela atenção.
É aconselhável o uso da locução prepositiva «devido a» introduzindo orações causais reduzidas de infinitivo? Ex.:
«Não é bom que andemos de barco hoje devido ao mar estar bastante agitado...»
Há algum tempo, noto que as pessoas começaram a colocar a preposição sobre no fim da frase, lembrando um pouco a construção inglesa, mas não exatamente da mesma forma.
Ex. 1:
– Você sabe quando será a prova?
– Não me falaram nada sobre.
Ex. 2:
– Você sabe por que o presidente renunciou?
– Não li nada sobre.
Fico com a sensação de que é um americano querendo falar «I know nothing about (it)/I don't know anything about (it)», deixando de falar o «isso» [«Não li nada sobre isso»/«Não me falaram nada (sobre isso)»] e terminando a frase no «sobre». Não falta o complemento nesse caso? Sobre o quê?
Posso estar enganado, mas sinto várias mudanças no português falado devido à influência da língua inglesa, a qual é falada por cada vez mais brasileiros. «Vou estar trabalhando», «Não vi nada sobre», «Esse é o ponto!» (em vez de «Essa é a questão/problema»). Talvez até estejam certos, mas não eram comuns, e agora, que estão ficando, estou estranhando.
Então, certo ou errado?
– «Eu não li nada sobre»/«Eu não li nada sobre isso»?
– «Eu não li nada a respeito»/«Eu não li nada a respeito disso»?
Gostaria que me confirmassem que a seguinte frase está errada, a saber:
«Também isto são a história, o património e a identidade cascalenses!»
Neste caso não é «são», mas, sim, «é», não é? Mesmo que faça alguma confusão, pois são três conceitos que estão em causa.
Obrigada.
Gostaria de saber se esta frase é correta. Encontrei-a num livro brasileiro:
«Um índio decidiu ajudar os novos vizinhos e lhes ensinou a cultivar abóboras e milho...»
Suponho que usam lhes porque é ensinar alguma coisa a alguém, mas, por outro lado, é «ensinar alguém (sem preposição) a fazer alguma coisa». Então a frase não deveria ser «Um índio decidiu ajudar os novos vizinhos e ensinou-os a cultivar abóboras e milho...»?
Obrigado pela sua resposta.
A palavra inactual, aparentemente, não existe. Não vem no dicionário, nem no Priberam. Mas é errado "fazer" essa palavra, para designar o que não é actual, como inútil é o que não é útil?
Obrigado.
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