Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
Carolina Marques Professora Aveiro, Portugal 9K

Mais uma vez recorro ao vosso site, que tantas vezes me tem elucidado quando não consigo saber, quer recorrendo ao material que tenho, quer recorrendo a pessoas conhecidas, a maneira mais correcta de escrever e/ou falar.

Neste caso, coloco-vos a seguinte questão: qual a palavra que se deve seguir a desconhecido? De ou por?

Uma determinada coisa é desconhecida quer «de fulano» quer «de sicrano»? Ou uma determinada coisa é desconhecida «por fulano» ou «por sicrano»?

Sofia Menezes Professora Caldas da Rainha, Portugal 9K

Gostaria de saber qual a origem da palavra boccia. É uma atividade física e desportiva, de interior ou exterior, concebida, enquanto desporto paralímpico, para as pessoas com deficiência/incapacidade motora.

Grata pela atenção.

Miguel Fontes Estudante Porto, Portugal 8K

Qual o processo de formação presente na palavra plastisfera?

Paula Silva Professora Andorra, Andorra 25K

Qual o signifiado exato do verbo importar (ou será "importar-se"?) na frase seguinte: «Importava-se de me dizer onde fica ...»? Que função tem o pronome se? É sujeito? O verbo importar é pronominal? O verbo, em contextos como o do exemplo dado, tem de ser sempre acompanhado da preposição de, tal como o «gostar de»?

Obrigada.

Fernando Martins Professor Faro, Portugal 10K

O verbo comprazer-se rege qual das preposições – a ou em («Ele compraz-se em/a humilhar os outros»)?

Isabel Abreu dos Santos Estudante Palmela, Portugal 6K

Gostaria de saber se o termo backup pode ser utilizado em língua portuguesa e se existe algum sinónimo.

Muito obrigada.

José Botelho Notário aposentado Lisboa, Portugal 7K

Constou-me que seria de evitar a expressão «qualquer outro». Exemplifico com a seguinte frase: «João é bom rapaz, tal como qualquer outro.» A fundamentação veiculada vai no sentido de não ser necessária a combinação das duas palavras para se obter o mesmo significado. Tratar-se-ia, segundo o opinante em causa, de expressão exagerada e empolada. Quid juris?

Muito obrigado.

Maria José Cabral Professora aposentada Lisboa, Portugal 11K

Gostaria de saber se é legítimo utilizar a palavra cante para referir o designado «cante alentejano», em vez de canto ou cantares. Hoje, numa aula onde estive, várias pessoas foram contra aquela designação que consideram uma corruptela de canto, apenas devido à fonética da língua, naquela região – Alentejo, que pronuncia geralmente como terminando em "-te", as palavras que se escrevem com terminação em -to.

Muito obrigada desde já.

Cácia Leal Professora Brasília, Brasil 3K

Sempre vejo escrita a expressão «ano de», como na frase: «As inscrições para o ano de 2015 estarão abertas no próximo mês.» No entanto, o uso do de nesse contexto me causa muita estranheza. Está correto esse uso? Com base em que regra gramatical? Não seria melhor escrever a mesma frase da seguinte maneira: «As inscrições para o ano 2015 estarão abertas no próximo mês»?

Obrigada.

Misael Abreu Estudante Simão Dias, Brasil 80K

No Brasil, costuma-se corrigir, em textos mais formais, o emprego de num (contração de em + um) e suas flexões. Existe no país a ideia (entre os mais prescritivos, obviamente) de que num é exclusivamente de uso informal e não deve ser posto em textos com maior grau de formalidade. Apesar de saber que se trata de uma prescrição, eu a considero questionável, uma vez que esse "erro" da escrita é usado amplamente no português falado e não contraria os processos de contração da língua – haja vista que costumamos juntar preposições com artigos. Nesse sentido, gostaria de obter do Ciberdúvidas um posicionamento sobre essa questão. Deve-se mesmo censurar o uso de num na escrita? Existe em Portugal semelhante condenação?