Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Edson Medeiros Médico Rio de Janeiro, Brasil 6K

Gostaria de saber a preferência do Ciberdúvidas entre as palavras sinônimas mostrengo e monstrengo e por quê.

António Madeira Tradutor Leiria, Portugal 4K

Gostaria de saber se a palavra "absolvidor" está bem formada e se é passível de existir. Não a encontrei em nenhum dos dicionários que pude consultar, mas, uma vez que existe o verbo absolver e o adjectivo absolvido, pergunto se é de todo descabido formar a palavra "absolvidor" como sinónimo de perdoador.

Obrigado uma vez mais por todo o serviço público aqui prestado no Ciberdúvidas.

João Silva Estudante Setúbal, Portugal 9K

Leio num documento de início do século XX: «(...) hauriu o leite da infância (...).»

A minha dúvida é se haurir e aurir são o mesmo verbo, mas sendo o segundo uma actualização gráfica do primeiro, ou se são verbos diferentes e qual o seu sentido.

Em segundo lugar, e seja qual for a resposta à primeira dúvida, gostaria de saber se ainda «se usa» o verbo haurir.

Obrigado.

Isabel García Estudante Cáceres, Espanha 11K

Qual é a diferença entre óleo e azeite, se faz favor?

Muito obrigada pela atenção.

Vilma Tavares Professora São Paulo, Brasil 6K

Gostaria da explicação para o termo incluso. Pode ser usado? Se sim, quando pode ser usado? E ainda mais... Está errado dizer «o desconto já está incluso» na nota fiscal? Qual é a regra certa para eu poder afirmar com certeza que o certo é: «o desconto já está incluído na nota fiscal»?

Miguel Duarte Gestor Lisboa, Portugal 5K

Numa aplicação informática, tenho de traduzir o termo unpublish. Uma possível tradução será «anular a publicação», contudo a palavra "despublicar" parece-me fazer mais sentido, apesar de me soar mal e de não a encontrar no dicionário.

Existe alguma incorrecção se for "criada" esta nova palavra, dado ser perceptível e me parecer correcta em termos da construção da língua?

Gilberto Lobo Engenheiro Porto, Portugal 4K

Da palavra precatório poderemos, ou não, formar o advérbio de modo da forma mais corrente, acrescentando o sufixo -mente, ou seja...

... "precatoriamente"?

A pesquisa nos dicionários correntes (Porto Editora) não encontra a palavra. Se não for possível, qual a regra (se alguma) aplicável na formação do advérbio de modo?

Obrigado.

Maria Luísa Nicolau Secretária Lisboa, Portugal 4K

Na frase «Caso venha a ser considerado necessário a prestação dos seus serviços será contactado oportunamente», não sei se devo escrever: «... considerada necessária...» para o feminino, ou «... considerado necessário a prestação» para o masculino.

Grata pela atenção.

Paulo Roberto Estudante Barreiro, Portugal 4K

"Planificador" é uma palavra que não aparece nos dicionários da língua portuguesa que consultei. Mas será incorrecto usá-la? Por exemplo, posso escrever «O Estado impôs as suas linhas planificadoras», ou devo antes escrever «O Estado impôs as suas linhas de planificação»?

Desde já muito obrigado pela vossa atenção.

Paulo Manuel Sendim Aires Pereira Engenheiro Londrina, Brasil 5K

Um conjunto de deputados brasileiros está lutando por autorização de modificação do acordo ortográfico. A minha primeira reação foi de repúdio. Falei com os meus botões, no meu fraco castelhano, «ya empezamos»... Ainda o acordo não foi implementado em todos os países, e já querem modificar. Nunca mais temos acordo... No entanto, devemos dar uma chance à inteligência alheia e pensar que eles devem ter pensado nisso também. Se, apesar disso, queriam modificações, é porque teriam supostas sérias razões. Dois eram os aspetos sobre os quais recaíam as modificações. O trema. Sempre pensei que a anulação do trema não trouxesse problema algum. No entanto, desafio a compararem as conjugações do verbo intuir e arguir tal como elas estão hoje dicionarizadas em Portugal. Que salgalhada! Reparem por favor detalhada, sinóptica e exaustivamente para acentuação das formas conjugadas... Sei que está prevista a modificação. Os brasileiros já acentuam arguir como intuir. Quero ver o que vão fazer os portugueses. Nem tudo está previsto no acordo...

O pior de tudo no entanto é a não uniformização dos radicais. No Brasil se escreve e se escrevia fato mas factível, exceção mas excepcional. É curioso ver brasileiros contra este facto e dando razão aos portugueses de forma moderada quanto às consoantes mudas. Estas se deviam conservar quando fossem pronunciadas consideravelmente em uma formas dos radicais. Meditando bem, vi que esses deputados não estavam querendo boicotar o objetivo lusofônico de unicidade de escrita, mas simplesmente amavam a língua portuguesa, talvez mais do que muitos portugueses. Sou casado com um brasileira e reparei como a falta de uniformização dos radicais é muito pouco pedagógica. Posso garantir que pelo menos 95% dos brasileiros nem suspeita que excepcional possa significar com carácter de exceção. Para eles significa «espetacular» ou «específico» (no caso dos deficientes).