DÚVIDAS

Oração completiva: «dos dias sabemos nós que são iguais»
Nesta frase, excerto de um texto de Saramago, «Naturalmente, a sua vida era feita de dias, e dos dias sabemos nós que são iguais», a oração «que são iguais» é substantiva completiva, mas, tratando-se de Saramago, eu dei voltas à oração e parece-me que poderia ser adjetiva relativa restritiva, sendo «que» um pronome relativo cujo antecedente é «dias»: «Nós sabemos dos dias que são iguais.» («que são iguais» pode ser substituído pelo adjetivo iguais – «Nós sabemos dos dias iguais»). Não sei se faz sentido a minha dúvida. Isto deixou-me baralhada porque eu vejo «dias» como o antecedente. Obrigada.
«Levar (alguém) a» + orações de infinitivo
No seguinte parágrafo: «No início, alguns professores apresentaram um pouco de resistência com o recurso digital, por ser algo novo, tiveram receio de que pudesse dificultar o trabalho, entretanto, em pouco tempo os benefícios promovidos pelo recurso se sobressaíram, o que levou os professores a abraçar o projeto.» O verbo abraçar está corretamente conjugado? Não deveria ser abraçarem? Gostaria de entender a regra gramatical nesse caso, pois é algo que sempre me deixa em dúvida! Obrigado!
A forma unbiúnio
Me deparei com traduções usando a letra N antes de B em "unbiúnio", "unbinílio" e "unbibium". Até aí, são erros óbvios. Mas, e quanto a "unbihéxio" e "unhexquádio", teria a necessidade de hifenização antes do afixo -hex-/-héx-? Fui procurar a versão em latim com seus alomorfos e percebi que usam as palavras de forma idêntica ao inglês, contudo podem ser má tradução. Aproveitando, gostaria de saber se o mesmo deve ocorrer com os aportuguesamentos "umpentéxio" (unpenthexium), "unumpêntio" (ununpentium), "un-hexpêntio" (unhexpentium), dentre os derivados.
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa