No português de Portugal, tem preferência a construção «terminar por» seguida de infinitivo, à semelhança de «acabar por»: «terminou por confessar» = «acabou por confessar».
Contudo, é preciso notar que a construção terminar + gerúndio («terminou confessando») pode tornar-se ambígua, confundindo-se com um outro uso, o do verbo terminar seguido de um gerúndio pra exprimir o modo como termina um discurso ou uma intervenção:
(i) «Com pavor triste, recordava os piores tempos do Absolutismo, a inocência soterrada nas masmorras, o prazer desordenado do Príncipe, sendo a expressão única da Lei! E terminava perguntando ao Governo se cobriria este seu agente [...]» (António Patrício, Serão Inquieto, 1910, in Corpus do Português)