Numas fichas de ortografia vinham os seguintes exemplos (damos/dá-mos, entregamos/entrega-mos, devolvemos/devolve-mos, compramos/compra-mos):
1. «Nós damos um prémio a quem realizar essa proeza. Tens os documentos? Então dá-mos.»
2. «Se encontrares esses objetos, entrega-mos imediatamente. Nós entregamos o trono a quem conseguir arrancar a espada.»
3. «Assim que acabares de ler os livros que te emprestei, devolve-mos. Quando acabarmos, devolvemos tudo.»
4. «Habitualmente, compramos todos os livros sobre a lenda do rei Artur. Esses livros são difíceis de encontrar. Se os vires, compra-mos.»
Pode utilizar-se estas expressões: compra-mos, dá-mos, entrega-mos, devolve-mos?
A palavra quatro divide-se em: qua/tro ou qu/a/tro?
Na frase «Em Barcelona faz muito calor», porque se põe o advérbio muito antes do substantivo?
Quero saber de que parte de Portugal vem o apelido Nabaes.
Meu bisavô veio para a Argentina aquando da guerra... e sempre quis saber isso. Mais do que tudo, porque quero averiguar se existem parentes lá!
É correto o uso da expressão «boceta de Pandora»? Não se corre o risco de se ser inconveniente se a introduzirmos no nosso discurso?
Cíclades e Espórades, dois famosos arquipélagos gregos do mar Egeu, devem ter os seus nomes ditos e grafados assim mesmo, em português, ou deveríamos dizer e escrever Cícladas e Espóradas? Ou todas as quatro formas supramencionadas seriam corretas? Se este último alvitre for verdadeiro, quais seriam as mais tradicionais no nosso idioma?
No caso de Dodecaneso, outro arquipélago grego do Egeu e próximo à costa da Turquia, o seu nome, tal como o escrevi, parece ser o adequado para o português, não?
Quanto ao arquipélago das ilhas Jônicas, seu nome seria este mesmo, ou seria outro: ilhas Jônias?
Para estes quatro arquipélagos e para os seus naturais ou habitantes, registrar-se-iam gentílicos em nossa língua?
Parabéns pelo vosso trabalho!
No Brasil chama-se cortineiro ao responsável que manipula cordas ou dispositivos elétricos, para o movimento das cortinas no teatro. Há um termo equivalente em Portugal?
Estou a preparar um estudo toponímico da Vila de São Brás de Alportel.
Existe um arruamento, a Rua da Dubadoura, que penso estar mal grafada na placa toponímica. Será mesmo Dubadoura, ou Dobadoura?
Estou a elaborar um trabalho que pede: «Identifique diferenças linguísticas da língua portuguesa na região de São João da Madeira, distrito de Aveiro, quer ao nível do léxico (vocabulário), quer ao nível da fonética (som). Argumente acerca dessas diferenças relativamente a outras zonas do país no sentido de pôr em evidência eventuais situações de discriminação (ou não) a nível profissional.»
Estive a investigar em websites, na própria câmara e na biblioteca, e nada referente ao assunto pedido. O que aparece é o seu desenvolvimento da língua e mais nada; caso especifico, nada.
Tenho visto várias pessoas usarem a palavra julgo como sinônimo de julgamento. Nunca imaginei que pudesse ser usada assim, como na frase: «Não quero viver sob o seu julgo» (no sentido de julgamento, segundo a pessoa que o escreveu).
Segundo a mesma, jugo é canga, quando eu entendo que pode significar dominação, portanto, julgamento. Quem está certo?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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