Agradecia que me comunicassem qual destas frases está corretamente escrita em português:
1 – «O seu habitual donativo tem, neste ano, um objetivo muito concreto.»
2 – «O seu habitual donativo tem, este ano, um objetivo muito concreto.»
Sabendo que só as mulheres o podem fazer, como se deve dizer: «doador(es)», «dador(es)», «doadora(s)», ou «dadora(s) de óvulos»?
É correto utilizar-se o termo certo como interrogação/reconfirmação no final de uma afirmação?
Por exemplo: «Faltaste hoje ao trabalho, certo?»
«Trocar por notas de cem», ou «Trocar em cem-cem»?
Grato.
Gostaria de saber qual a legislação/decreto-lei que obriga a aprendizagem/utilização da letra cursiva em escolas do 1.º ciclo/ensino básico em Portugal. Existem as Metas Curriculares de Português, actualizadas no site do Ministério da Educação, mas não encontro na constituição qualquer menção de «letra cursiva legível fluente».
Muito obrigada.
Sobre o uso de que e do que em orações comparativas, gostava de saber se a explicação de Pilar Vázquez Cuesta (Madrid, 1971) continua a estar vigente:
«Cuando el segundo término de la comparación contiene algún verbo, la forma empleada es siempre DO QUE.» Exemplos:
«Era mais nova do que eu julgava.»
«O livro era menos interessante do que me tinham dito.»
Obrigada.
Porque «Rosa preocupa a mãe» não admite a passiva sintática «A mãe foi preocupada por Rosa», mas admite a passiva adjetiva «A mãe ficava preocupada com Rosa»?
E, em relação à frase «A polícia acalma a multidão», por que se admite a passiva sintática — «A multidão foi acalmada pela polícia» —, mas não admite a passiva adjetiva «A multidão ficou acalmada»?
Obrigada!
Como devo fazer a análise sintática da frase «Quem foi Picasso?»?
Desde já quero agradecer-vos o enorme contributo que dão no ensino e para o conhecimento da língua portuguesa. Professores que como eu se encontram isolados num país onde os recursos na língua de Camões são poucos, o acesso à Internet é a nossa melhor opção.
Quanto à minha dúvida, prende-se esta com a palavra géiser/gêiser. A vossa resposta 19638 diz o seguinte: «A forma gêiser é o aportuguesamento da palavra inglesa geyser, que tem origem no islandês geysir, "poço que jorra" (do verbo islandês geysa, "ir para a frente; jorrar"). A pronúncia indicada no dicionário da Academia das Ciências de Lisboa é [`Ʒɐjzɛɾ], ou seja, "jêiser", com ditongo ei na primeira sílaba e e aberto na segunda (o acento tónico recai na primeira sílaba).»
Nos dicionários de português a que tenho acesso na Internet aparecem as seguintes descrições:
Infopédia (dicionários da Porto Editora): «Gêiser — do islandês geysir, "idem", pelo alemão Geiser, "idem"»;
Priberam: «Géisir — inglês geyser, do islandês Geysir. Grafia no Brasil: gêiser.»
Também estranho a descrição dada pelo Ciberdúvidas porque a palavra islandesa para «poço que jorra» é goshver, e a palavra geyser deriva do verbo að gjósa´, que quer dizer, entre outros, «jorrar, brotar, esguichar» e «entrar em erupção». Em islandês, a palavra pronuncia-se "gueizér", sendo o guei do início da palavra lido como em gueixa.
Gostaria se possível que me dessem uma descrição mais pormenorizada de como a palavra entrou na língua portuguesa, se foi do islandês através do inglês ou do alemão ou se de outra forma. Gostaria ainda de saber se possível quais são as variantes da palavra utilizadas nos diferentes países de expressão portuguesa ou se existem diferentes formas de escrever e pronunciar a palavra dentro do mesmo país.
Grata desde já pela a atenção que o assunto vos mereça.
Queria saber qual é a origem da vacilação entre as grafias antigas imperador/emperador.
Muito obrigado.
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