Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Rui Almeida Funcionário público (justiça) Coimbra, Portugal 418

Pode dizer-se «certidão que instrói o recurso», ou deve, apenas, dizer-se «certidão que instrui o recurso»?

Jorge Rodrigues Professor Portugal 925

Como se pode classificar o "Sermão de Santo António aos Peixes"?

Pergunto isto porque, estou na dúvida entre três aspetos, nomeadamente: o texto é um sermão, é uma alegoria e é um texto argumentativo. Como tal, qual ou quais das opções será a que classifica corretamente este texto?

Obrigado.

Maria Gouveia Contabilista Dubai, Emirados Árabes Unidos 511

Li a seguinte frase: «O que tiveres feito para a enfurecer, sugiro que pare agora.»

A minha dúvida é se é correto mudar o tempo verbal para : «O que tivesses feito para a enfurecer...» ou «o que tenhas feito para a enfurecer, sugiro que pare agora».

Se não me engano, o uso do verbo ter no futuro do conjuntivo (tiveres) refere-se a uma ação que pode ou não acontecer no futuro, mas acho que a frase no exemplo acima, «O que tiveres feito para a enfurecer, sugiro que pare agora», tem sentido passado.

Muito obrigada antecipadamente pela ajuda!

Grace Montenegro Enfermeira Porto, Portugal 1K

O assunto que me traz é relativo à regência do verbo trazer.

Se pretendermos trazer algo à tona – algum assunto – ou despertar alguma emoção: «A postura sisuda, com a qual ela chegou, trouxe-o de novo para a realidade.»

Ou será «A chegada sisuda dela trouxe-o de novo à realidade»?

Portanto, a minha dúvida é se, de facto, esse verbo pode ou não estar sujeito a uma regência.

Obrigada!

Sávio Christi Ilustrador, quadrinista, escritor, pintor, letrista e poeta Vitória (Espírito Santo), Brasil 411

É recomendado não utilizar regionalismos, neologismos e gírias em trabalhos escolares e trabalhos profissionais?

Não sei se tem complicações, pois pode ser que tais termos não façam parte do idioma padrão e que se tenha de se explicar sempre o que eles mesmos queiram dizer!

Pois muito bem, o que vocês entendem disso tudo aí no caso então?

Muitíssimo obrigado e um grande abraço!

Isabel Santos Docente Maputo , Moçambique 585

Diz-se «concluiu a qualificação de informática» ou «concluiu a qualificação em informática»?

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 728

Na frase «Sorriu, apontando para o Sol», o segmento destacado corresponde a que função sintática? A um complemento oblíquo?

Agradeço a vossa confirmação.

Vítor Araújo IT Portugal 846

Nas regiões do Baixo Alentejo e Algarve é comum ouvir-se as gerações mais antigas referirem-se a uma lanterna de mão como um "focse", ou "fogse" (a pronunciação nem sempre é clara).

Será que a origem do termo vem do latim "focus"?

António Teixeira Mota Engenheiro Mecânico Senhora da Hora, Portugal 876

Depois da publicação do novo acordo ortográfico, as palavras compostas nos postos militares deixam-me imensas dúvidas. Por exemplo: tenho visto escrito "Major-general" e "Major-General" quando aplicado a uma pessoa em concreto: «Major-general Bento Soares» ou «Major-General Bento Soares».

Não tenho dúvida na utilização do posto major-general quando não associado a uma pessoa em concreto, por exemplo: «vi um major-general a passear na minha rua».

Em relação ao primeiro caso, associado a um nome concreto, qual é a forma mais correta de escrever?

Será "Major-general" ou "Major-General"?

Gostava que me esclarecessem sobre esta dúvida.

Obrigado

Caique Oliveira Engenheiro Sorocaba, Brasil 797

Qual é o correto: «um ou mais exemplos» ou «um ou mais exemplo»? E por quê?

Encontrei muitas informações no que diz respeito à concordância verbal aplicável a casos assim, mas não em relação à concordância nominal. Do ponto de vista semântico, acredito que a forma plural («um ou mais exemplos») seja a forma mais natural.

No entanto, a conjunção ou torna o caso não tão simples assim, ao menos para mim.

Obrigado.