Chamo-me Giovanni Agnoloni, e sou um estudante italiano de direito em Florença. Estudo Português como paixão pessoal, e espero que possa ser-me útil no trabalho que dentro de um ano é possível que comece. Tenho uma pergunta:
Sobre as orações subordinadas finais, é possível formá-las com o futuro do conjuntivo ("faço-o para ti/tu[?] aprenderes") ou deve-se sempre usar, em dependência do tempo da principal, o presente ou o pretérito imperfeito do conjuntivo ("faço-o para que tu aprendas" / "fiz-lo para que tu aprendesses")?
Muito obrigado.
Existe a forma arracional? Se sim, que significa e qual a diferença entre arracional e irracional?
Eu acho que não existe porque não há nenhum prefixo "a", ou será fala minha?...
Sou professora de português para estrangeiros e deparo-me o tempo todo com perguntas difíceis de responder.
Um dos meus alunos perguntou-me qual a diferença entre "bastar" e "ser suficiente".
Pedia a vossa ajuda...
Grata desde já!...
Em primeiro lugar, gostaria de agradecer-vos por terem respondido às dúvidas que vos coloquei.
Depois, pretendia que me ajudassem a esclarecer algumas dúvidas.
Como é sabido, muitas vezes, o "que" separa orações ligadas entre si, mas frequentemente apercebo-me que o "que" aparece entre vírgulas, ou, então, com vírgula antes ou depois do "que". Mas, para ser sincera, tenho alguma dificuldade em colocá-las em ambos os casos, ou perceber a sua necessidade.
Agradecia que me esclarecessem esta dúvida e, se possível, com exemplos concretos.
Muito obrigada pela vossa colaboração.
Numa carta formal dirigida a um cónego, pároco de uma freguesia, que tratamento devo usar (Sr., Ex.ª, Dom...)?
É correto dizer: "Todo dia à noite eu saio de casa"?
Minha dúvida é em relação a "todo dia de noite".
Tenho sérias dúvidas quanto à virgulação. Ficaria, pois, muito grato se me indicassem algumas obras que versem esse assunto.
Por outro lado, agradecia imenso que me esclarecessem sobre qual é a disciplina que se encarrega desta área e, mais ainda, que me indicassem em que faculdade (em que cadeira), em Lisboa, poderei assistir a aulas.
Para terminar, uma questão – sempre pensei que se usava vírgula quando se omitia o verbo; porém, li recentemente algures que tal só se faz quando as orações estão separadas por ponto e vírgula e não por vírgula, como o exemplo que se segue (ou que segue?):
A escada estava suja, a rua um paraíso de limpeza.
Habitualmente uso o termo «intitular» para referir o título de um documento ou de uma obra. Recentemente disseram-me que essa forma era incorrecta e que deveria substituí-la por «titular». Ou seja, em vez de dizer : "Consultei uma obra intitulada tal e tal...", deveria dizer: “Consultei uma obra titulada tal e tal...".
Como me parece algo estranho, gostaria de saber qual é a forma correcta e se há alguma diferença fundamental entre uma e outra forma.
Muito obrigada.
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