«Elucidados que estamos sobre o pacifismo, passemos à questão seguinte.» – Este que é uma partícula expletiva vazia de significado, não é? Como classificá-lo?
A propósito da inauguração da primeira loja da multinacional sueca de mobiliário e decoração IKEA, em Portugal, oiço na publicidade e dito pelos jornalistas da rádio e TV a pronúncia /IKÊ-Á/. Eu, que até visito frequentemente a Suécia, e conheço há anos a referida empresa, sempre ouvi dizer /IKÊA/ (com este A praticamente mudo)!...
A palavra italiana “ciao”, que julgo significar “olá”, transitou para a nossa língua, em especial para a oralidade, com um carácter praticamente definitivo, tendo, a meu ver, sofrido uma evolução semântica para significar em Português “adeus”. Como tenho visto as três grafias acima mencionadas em vários textos, solicito esclarecimento quanto àquela que, correctamente, deverá ser usada, quando significa que estamos a despedir-nos informalmente de alguém.
Obrigada.
Mendeliano ou Mendeleano? Quando nos referimos às leis de Mendel (referentes a tipos de hereditariedade de características genéticas), deveremos dizer mendeliano ou mendeleano?
Muito obrigado pela ajuda.
Quando fiz a pesquisa no vosso sítio, agi de duas maneiras: colocando a palavra em questão na janela de pesquisa ou então escrevendo a categoria morfológica a que pertence e nunca me satisfizeram os resultados a ponto de conseguir respostas para as questões que se seguem:
1 – «Será este um dos grandes desafios do futuro?» – Um é um determinante indefinido? Este é um pronome demonstrativo?
2 – «Muitos restaurantes estão fechados ao domingo.» – Muitos é um determinante indefinido?
3 – «Muitos dos restaurantes estão abertos ao sábado.» – Muitos é um pronome indefinido?
4 – «Uma das prioridades era a alfabetização da população.» – Uma é um pronome?
5 – «Quero também agradecer a cada um dos países irmãos lusófonos pelo apoio dado.» – Cada é um determinante indefinido? E um?
6 – «Alguns dos presentes assobiaram.» – Alguns é um pronome indefinido?
Grata pela atenção dispensada.
Gostaria de saber a vossa opinião sobre qual das palavras abaixo devo usar para referir-me ao sentido de corrida de carro, disputa de veículos. É «raxa (ou racha?) de veículos»?
Gostaria de saber a diferença entre paráfrase e paródia. Por exemplo, se se escreve um texto abordando um tema semelhante, utilizando a mesma estrutura que outro e personagens semelhantes, fazendo-se, até mesmo referências ao texto já existente, não necessariamente jocosas, chama-se a isso paráfrase ou paródia?
Obrigado.
1. Nos textos seiscentistas, a grafia -mm- (e.g., «epigramma», «flamma», «immovel», «immortal», etc.), para além de poder estar alicerçada em razões etimológicas, indicaria que a vogal precedente era foneticamente mais intensa ou tão-só nasalada?
2. Ainda no mesmo século, ao artigo indefinido masculino «hum» (ou «hú»*) correspondia a forma feminina «húa»*. [* Não me permitindo o sistema a inserção do til, optei pelo uso do acento agudo.]
2.1. Sem fundamento etimológico que lhe assistisse, valeria o h- como marca de aspiração?
2.2. O til que recaía sobre o -u- da forma feminina do artigo seria um sinal de elisão do -m- ou de nasalização dessa vogal?
Os meus sinceros agradecimentos.
Qual é a forma correcta de pronunciar estes dois plurais: "Gôdos"/"visigôdos" ou "gódos"/"visigódos"?
Muito obrigado pela atenção.
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