Pretérito pode ser usado como nome e é, portanto, sinónimo de passado, ainda que se trate de uso menos corrente, fora do que ocorre quando se fala da classificação dos tempos da conjugação verbal:
(1) «Tão longa foi a sua penitência de lágrimas, que só à beira da meia-noite seus olhos voltaram a secar. Manteve-se-lhe a mesma serenidade, até mais acentuada, como se nada tivesse pensado e vivido até esse momento. Porém, num ápice, o pretérito, numa desfilada nítida e impressionante, voltou a apresentar-se-lhe. (António Guedes de Amorim, A Máscara e o Destino, 1944, em Corpus do Português).