Agradeço que me informem se é correcto dizer-se «remeto um documento para completamento do processo», em vez de, por exemplo, «para ser completado» ou «para ficar completo».
Sou tradutor e estou a lidar com o português de Portugal, que é muito diferente do que cá conhecemos no Brasil. Existe um tipo de boneco para crianças, normalmente de plástico insuflável mas com uma base de areia ou outro material pesado, que serve para fixar o seu centro de gravidade, de modo que ao receber golpes o boneco nunca cai e continua sempre de pé.
Em Espanha chamamos a esse boneco tentetieso. Cá no Brasil é joão-bobo.
Tentei descobrir como o chamam em Portugal mas não consegui nenhuma referência fiável. Qual é o termo mais adequado?
Um professor meu me disse ser o discurso indireto livre um discurso de pensamento, onde a mente da personagem vem pela voz do foco narrativo.
Todavia, Celso Cunha diz que o discuro em causa é aquele em que há a expressividade do direto e as características formais do indireto (tempo verbal, pronomes, advérbios), podendo, portanto, sem nenhum problema, reproduzir uma fala da personagem, e não somente um pensamento. Quais são suas opiniões? Qual a bibliografia sobre o assunto? Por favor, dêem-me exemplos.
Obrigado.
Gostava de saber a diferença entre predição e previsão.
Como é que se forma o plural (se é que existe) de palavras compostas que começam com porta-, como porta-moedas, porta-chaves, etc.
Obrigado.
«Um dia de manhã (...) o médico achou-o realmente mal; e foi isso o que ele lhe viu na fisionomia.» (Machado de Assis)
Não posso compreender o lhe na regência do verbo ver. Agradeço imensamente por uma resposta.
Sou professora do ensino médio na escola estadual e não encontrei quem pudesse me auxiliar nesta dúvida. Obrigada.
Queiram por favor confirmar se a expressão «Luxo asiático» significa, pelo que julgo, luxo extremo?
Agradeço antecipadamente a vossa resposta.
Numa resposta dada por este excelente “site” à pergunta de um internauta sobre se o correto é dizer "hoje é 2" ou "Hoje são 2», José Neves Henriques escreveu:
«Aceita-se «hoje é 2» porque subentendemos «é o dia»: Hoje é [o dia] 2.
Em Portugal (no Brasil não sei) o vulgar é dizer assim, por exemplo: Hoje são 2 de Março. Isto é: Hoje são dois [dias] de Março.
1) – Informo que aqui no Brasil também se usa "hoje são 2 de Março" a exemplo de Portugal. Mas nunca concordei com essa forma pois não encontro concordância do verbo no plural. Ele concorda com o quê?
2) – O algarismo '2' no meu ver representa o número do dia (já que cada dia do mês recebeu um número para representá-lo) e não a quantidade de dias.
3) – Se 'hoje' é singular, representa um único dia, como hoje podem ser dois?
4) – O verbo no plural está concordando com o número (2 no caso)? Neste caso também não deveríamos dizer «A camisa (ou camisola) do Figo 'são' 10»?
5) – «O número do apartamento (ou apartado) dele são 101»? Ou «Hoje são 2»
6) – refere-se ao fato de serem já 2 dias passados de março? Também assim estaria incorreto, pois se hoje é o dia 2 ele ainda não terminou, portanto não são «2 dias passados» e sim '1'. Poderia-se dizer «hoje são 2 (dias passados) de Março» para representar o dia 3. Ora, este verbo no plural não concorda com nada e a forma única deveria ser "hoje é" o verbo concordando o singular "hoje".
Ainda sobre o aristocrático – e "very british" – "Campus" vs. o plebeu Campo, bem mais poético ficaria Terreiro (Universitário). E o que dizem do (conimbricense) Pólo?
Como expressar os números 111, 500, 655 e 700 na forma de ordinais. Como exemplo, 111 seria centésimo décimo primeiro. Os outros não sei como expressar. Pode ajudar-me?
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