«Ao cuidado de» é muitas vezes substituído por «A/C». Gostaria de saber qual a origem de A/C: é apenas uma abreviatura de «ao cuidado de»?
É comum a expressão «puxão de orelhas» ou «puxar as orelhas», mesmo quando se refere a puxar apenas uma orelha. Todavia, nas “Dicas de Português” do Correio Braziliense, afirma-se que apenas se pode dizer «puxar as orelhas» quando realmente esteja em causa puxar as duas orelhas. Qual é a expressão correcta?
[«Os senadores balançaram as cabeças? Empinaram os narizes? Levaram tiro nos corações? Cruz-credo! Só se cada um tivesse mais de uma cabeça, mais de um nariz, mais de um coração. Xô! Atenção, gente fina. Cuidado com a generalização. A regra não vale para as partes plurais (olhos, pernas, orelhas): A mãe puxou-lhe as orelhas (as duas) do filho. Se for só um olho, um braço e uma orelha, cessa tudo que a musa antiga canta. É vez do singular: A mãe puxou-lhe a orelha (uma só). Mas como doeu!»]
Como se analisa sintacticamente a frase.
«À minha entrada faltou solenidade»?
Gostaria de saber se existe alguma diferença semântica entre as palavras "tinteiro” e “toner". Será a segunda um estrangeirismo com tradução em português?
Obrigada pela atenção.
Os meus sinceros parabéns pelo vosso trabalho. Seria possível informarem-me como se deve escrever em português a palavra inglesa "toner". Como em inglês "toner" ou como se costuma dizer "tóner"?
Fico antecipadamente grato pela vossa atenção.
Como é que podemos seleccionar as palavras que fazem, ou não, parte de uma determinada família de palavras. Por exemplo, acasalar, casamento, casório pertencem à família da palavra «casa»?
N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.
Por favor, gostaria de saber se essa palavra existe, (“oftalmotorrinolaringologista”). Minha vaga lembrança é de que esta palavra é uma das maiores da língua portuguesa e é um médico especialista que trata de várias partes do corpo humano.
Grata.
«Este puxa-lhe o pé para o chinelo.»
Qual o significado desta expressão?
A dúvida que vos coloco surgiu no âmbito de uma aula de português a estrangeiros e foi colocada pelos alunos.
Quando usamos o verbo ir seguido da preposição a, construção usada para exprimir curta duração temporal de uma acção, algumas vezes fazemos a contracção da preposição com os artigos definidos que a seguem, mas outras vezes não. Ex.:
1– Vou a casa buscar um livro. (e não «Vou à casa buscar um livro»)
2 – Vou ao restaurante. (e não «Vou a restaurante»)
O mesmo sucede com a construção verbo ir seguido da preposição para, usada para exprimir longa duração temporal de uma determinada acção, mas neste caso não se põe a questão da contracção com a preposição, mas a utilização ou não do artigo. Ex.:
1 – Vou para casa (e não «Vou para a casa»; podendo no entanto esta última ser utilizada, se referirmos a quem pertence a casa)
2 – Vou para o quiosque (e não «Vou para quiosque»)
A não contracção/supressão do artigo verifica-se sempre que há um substantivo de género feminino depois da preposição, mas não com todos os substantivos deste género, o que invalida a formulação de uma possível regra que obrigasse a esta alteração no caso de um substantivo ser de género feminino. Ex.:
1 – Vou para a praia.
2 – Vou à praia.
São dois exemplos perfeitamente correctos que contrariam os exemplos dados anteriormente.
Gostaria então, se possível, de saber qual é a regra para a supressão/não contracção do artigo aquando do uso destas construções. Aplica-se só a determinados substantivos que por acaso são de género feminino?
Há uma lista desses substantivos?
Também existem casos com o género masculino?
Muito obrigada!
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