Existe na serra da Estrela uma vila cujo nome é Loriga. Sou habitante desta terra e desde a minha infância que ouço os habitantes denominarem-se de «loriguenses». Acontece que o antigo nome desta vila, que ja foi sede de concelho, era 'Lorica', nome latim. Seria correcto se os habitantes se pudessem denominar «loricenses»? Penso no caso de Braga, cujo nome em latim era 'Bracara Augusta' e cujos habitantes hoje se chamam de «bracarenses».
Hoje vi uma pergunta que me pedia para revelar os elementos de construção textual utilizados numa certa frase (da qual não me recordo).
Podiam-me elucidar a que parte da língua pertence este tema e a que se refere?
No Islão, Jesus é um profeta. Em várias páginas da internet, surgem três formas de escrever, em alfabeto latino, o nome árabe de Jesus: Isa (o mais comum), Issa e Iça. Qual dos três é o mais correcto?
[A respeito da sua origem,] o nome Ademar tem algum significado no francês ou no germânico? Representa algo ou alguma coisa?
Perante estes novos (?) fenómenos de assimilação de consoantes e afins será provável que a evolução da Língua Portuguesa pelo uso nos leve a vocábulos como "ascolas", "jogadoresperientes", "Ferrodrigues" (Ferro Rodrigues)?
Outro fenómeno fonético no qual tenho reparado é a "troca" de "quase" por "quaise" e de "hoje" por "hoize". A que se deve?
Muito obrigada.
Será correcto usar «desordem» no sentido patológico de «perturbação»? No dicionário Houaiss não se grafa tal significado, e parece-me que se trata de uma tradução bárbara do inglês "disorder", que é aqui um termo médico comum para «perturbação», tal como "condition". Ora, não se diz em português, parece-me, «Tenho uma desordem mental» ou «Tenho uma condição na pele», mas, sim, «Tenho uma perturbação mental» ou «Tenho uma perturbação na pele». Podem esclarecer-me?
Obrigado pela ajuda e continuação do excelente trabalho!
Porque é que Sá Nogueira (Dicionário de Erros e Problemas de Linguagem) considera «ao nível de» incorrecto, e «no nível de» correcto, quando já li no Ciberdúvidas que o correcto é ao «ao nível de»?
Agradeço desde já a resposta.
Parabéns pelo "site".
A designação de conjugação perifrástica desapareceu na nova nomenclatura. Como devem então ser tratados os diversos casos da antiga conjugação perifrástica (com os auxiliares “estar”, “ter”, “haver”, “ir”, “vir”, etc)? Com os meus agradecimentos.
Por que motivo se abandonou a forma "teem" por "têm", quando a pronúncia se calhar até recomendaria uma forma que ligasse a "entretém", "também", "Sacavém", ou seja, uma hipotética forma "téem"?
"Téem" mantém as duas sílabas visualmente correspondentes à pronúncia. E se "têm" tem de ser lido com duas sílabas, então porquê termos "vêm" por "véem", mas termos só "vêem", este sim perfeitamente lógico, com duas sílabas. Ainda por cima, "ê" não corresponde em mais nenhum caso senão nos "-êm" ao som "â" (peço desculpa por não saber utilizar o alfabeto fonético). Já "é" por "â" é comum nos tais "-ém".
No dia 4 de Julho de 2005 foi publicada uma notícia onde se dizia: «Um vulcão eruptiu nas águas do oceano Pacífico». Esta expressão confundiu-me um pouco, pois nunca a tinha ouvido. Pesquisando no Google o verbo “eruptir”, encontrei apenas duas referências em sites brasileiros. Esta expressão existirá mesmo, ou o correcto é dizer «entrou em erupção»?
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