Com a conjunção porque, eu aceito, num critério pessoal, que, em frase declarativa afirmativa e em Portugal, o pronome possa aparecer enclítico (ex.: «porque o contrato, assim, renova-se automaticamente»). No entanto, normalmente, porque conduz à próclise, por analogia com a tendência existente em relação a que (ex.: «porque o contrato se renova automaticamente»).
A próclise é mesmo habitual em Portugal nas frases negativas ou nas interrogativas (ex.: «caducou porque o contrato não se renova automaticamente»; «porque não se renova automaticamente o contrato?»)
NOTA: Esta grafia nem sempre é válida para o Brasil (ex.: o pronome porque é substituído pela locução «por que» na pergunta acima).