Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Sérgio De Biasi Professor São Paulo, Brasil 8K

Uma amiga alemã, que está aprendendo português e que recentemente teve uma aula sobre infinitivo pessoal, perguntou-me se a frase (a) «é preciso [de] eu praticar mais português» estaria correta. Sugeri a ela alternativas como «eu preciso [de] praticar mais português» ou «é preciso que eu pratique mais português». A frase (a) soa-me estranha, incorreta, mas uma frase como (b) «é preciso [tu] ires ao supermercado» parece-me perfeitamente normal.

Tanto (a) como (b), na minha opinião, seguem as mesmas regras, ou seja, do infinitivo flexionado. Minha pergunta é, pois, se a frase (a) está correta; caso contrário, por que não?

Francisco Thó Monteiro Militar Évora, Portugal 2K

No âmbito da minha profissão, utilizo com frequência linguagem e terminologia em língua inglesa, resultado da pertença de Portugal à OTAN. Na maior parte das situações procuramos palavras na língua portuguesa que "correspondam" às anglo-saxónicas.

A minha dúvida prende-se exactamente com a tentativa de encontrar palavras em português que correspondam ao conceito da OTAN denominado por interoperability (que é traduzida para interoperabilidade em português).

Este conceito é escalonado em três níveis, que a OTAN designa por compatibility; interchageability e intercommunality (os três termos pretendem escalonar entre algo que é pouco interoperável até algo que é 100% interoperável).

A palavra compatibility é traduzida para compatibilidade.

Agora os verdadeiros "problemas":

A palavra interchageability é traduzida para "intermutabilidade"?

A palavra intercommunality é traduzida para "conformidade"?

Pergunto, existem as palavras indicadas? E, na medida do possível, estão de acordo com a tradução?

Sebastian Bosch Jornalista Florianópolis, Brasil 25K

Quais são os diferentes sentidos que se podem atribuir à expressão «cheio de dedos» e qual é a origem dessa expressão?

Obrigado!

Karine Campos Professora Guaiba, Brasil 23K

Gostaria de saber se o substantivo time flexionado em grau no aumentativo sintético seria timão ou timaço.

Aguardo retorno, obrigada.

Paula Cardoso Professora Aveiro, Portugal 9K

Como traduzir em português a palavra italiana sitografia e a francesa sitographie?

Luís Martins Técnico infográfico Lisboa, Portugal 17K

No vosso site existem várias abordagens sobre a pronúncia correcta de coelho, mas a resposta não é clara.

Para F. V. P. da Fonseca, a pronúncia correcta é “coâilho”, sendo “coêlho” um regionalismo (alentejano). Mas para José Neves Henriques sucede o contrário: “coêlho” é o correcto, e “coeilho”, um regionalismo (lisboeta). Não sei se há diferença entre as fonetizações “coâilho” e “coeilho”, utilizadas nos textos (teistos?).

Seria possível uma terceira pessoa desempatar?

A pronúncia de cerveja será similar, suponho. Outra questão que gostava de colocar é: se a língua evolui para, por exemplo, se dizer “cerveija”, porque é que, em determinada altura, não se passou a grafar ‘ei’? Na escola, aprendi os valores fonéticos das vogais, sendo estas fundamentalmente “abertas” ou “fechadas”, mas creio que não abordámos casos em que uma vogal se lê como se se tratasse de um ditongo.

André Leitão Estudante Braga, Portugal 4K

Queria apenas fazer-lhes uma questão: será que codominância e co-dominância são verdadeiras variantes linguísticas apenas pelo facto de diferirem num hífen?

Muito obrigado!

Gabriel Menezes Estudante Rio de Janeiro, Brasil 93K

Gostaria de saber o significado dos provérbios seguintes:

«Em terra de cegos quem tem um olho é rei»;

«Quem sai na chuva é para se molhar»;

«Gato escaldado de água fria tem medo»;

«Quem semeia o vento colhe tempestade»;

«O pior cego é aquele que não quer ver».

Agradeço a sua colaboração.

Maria João Sacramento Comerciante de fruta Lisboa, Portugal 6K

Como se devem escrever na nossa língua as palavras: kumquat, rambutan e banana passionfruit.

Muito obrigada pela atenção.

Sérgio Machado Estudante Leiria, Portugal 10K

Freitas, Ramilo & Arim (2005), em relação ao conceito de neologismo, defendem que uma palavra só é considerada um neologismo quando já estiver integrada no léxico ou se estiver prestes a ser dicionarizada. Quanto tempo é que podemos definir como «prestes a ser dicionarizada»?