DÚVIDAS

Cinco marcos «na memória»
A dúvida é sobre o emprego de da ou na na letra de uma música que estou compondo. Ela fala sobre monumentos de cimento da minha cidade que retratam a história da nossa gente. Estou com dúvida no verso. São cinco pedras cravadas,Cinco marcos «na memória» (ou «da memória»),Pelas mãos do Mestre Batista,Perpetuando a nossa história. Gostaria que me ajudassem, depois de pronta mando a música para vocês. Obrigado.
Ordenação de palavras em dicionários
Gostaria de saber se existe alguma norma sobre a ordenação alfabética do português, utilizada nos dicionários de português (de Portugal, do Brasil e de todos os países onde se fala português). Utilizam todos a mesma norma, ou há regras diferentes utilizadas nos dicionários de português do Brasil, por exemplo? Numa lista de palavras iniciadas por maiúscula/minúscula, ou palavras com apóstrofos, hífenes e tremas (português do Brasil), qual a regra de classificação a ser utilizada? Onde posso encontrar essas normas/regras? Obrigada.  
Correcto (PE) e correto (PB)
Tenho tentado actualizar-me em relação às mudanças ortográficas previstas pelo acordo. Em alguns casos, entendo perfeitamente a queda de determinadas consoantes mudas, noutros mantenho dúvidas, como a seguinte: — Como explicar a diferença fonética, a um leitor não lusófono, entre as palavras correto (antigamente correcto) e coreto? Os ee têm valores diferentes, contudo não há nenhum indicador gráfico que o assinale. Deverei aludir a uma fonética baseada no costume ou hábito? Se sim, como o determinar enquanto regra ortográfica? Obrigado.
O imperativo e o discurso indirecto
Querendo explicar aos meus cursistas como se tem de pôr uma frase com o verbo no imperativo no discurso indirecto, queria saber se é possível utilizar uma construção com poder ou ter de em vez do imperativo do conjuntivo ou o infinitivo pessoal. Exemplo: Discurso directo: «Não se vão embora, que eu chego logo!» Discurso indirecto: «Ela disse para não nos irmos embora, que ela chegava logo.» Discurso indirecto com verbo poder: «Ela disse que não nos podíamos ir embora, que ela chegava logo.» Discurso indirecto com verbo ter de: «Ela disse que não tínhamos de ir-nos embora, que ela chegava logo.» No exemplo em cima se trata de um imperativo. Normalmente, este deve ser substituído por um conjuntivo imperfeito ou um infinitivo pessoal. Visto que os meus cursistas ainda não conhecem nenhum destes dois tempos, queria oferecer-lhes uma outra possibilidade para resolver este problema, acrescentando o verbo poder ou ter de. Quais das possibilidades que mencionei acima lhes parecem melhores? Outra pergunta que surge quando se põe no discurso indirecto a frase que dei como exemplo é: os tempos têm mesmo de mudar para o imperfeito? Em português é incorrecto/impossível dizer: «Ela disse que não podemos/temos de... que ela chega/chegará/chegaria logo»? Segundo as regras gramaticais, há uma incongruência dos tempos nestas frases? Para mim, o uso da língua não é sempre tão rígido e depende muitas vezes das circunstâncias. Por isso acho que estas frases também podem ser correctas... Mas como professora tenho de ter a certeza de que o que estou a dizer é correcto! Muito obrigada pela ajuda e feliz ano novo!
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa