Agradeço desde já o vosso valioso esclarecimento quanto a esta minha dúvida sobre a colocação (ou não) da vírgula antes da expressão «de modo que» nas duas frases que se seguem:
«Coloque as suas mãos à frente das grelhas de ventilação, de modo que possa verificar as condições de funcionamento.»
«Os componentes físicos determinantes para as características metrológicas devem ser concebidos de modo que possam ser protegidos contra a fraude.»
Parece-me que a primeira frase fica melhor/correcta com uma vírgula antes da expressão «de modo que», enquanto a segunda frase fica melhor/correcta sem vírgula. Estarei certo?
Uma vez mais os meus agradecimentos.
Gostaria de vos perguntar qual é a origem e o significado do apelido Siopa. Já me disseram que tem origem no italiano "Schioppa", mas não consigo encontrar informação na Internet.
Muito obrigado.
Em «Ele levou uma surra», «Ele recebeu um presente», «Ele ganhou um prêmio», tais verbos de sentido passivo tornam a voz verbal "ativa" ou "passiva"? Por quê? Qual gramático brasileiro diz algo sobre isso? Grato.
Por causa da minha profissão, sou muitas vezes confrontada com expressões populares, de autor, calão, etc. Consulto este valioso site amiúde, que muito me tem ajudado. Ontem surgiu-me esta dúvida: «dar parte de fraco», ou «dar parte fraca»? Qual a expressão correcta?
Muito obrigada.
Depois de fazer a necessária pesquisa e não ter encontrado resposta para a minha dúvida, decidi recorrer ao Ciberdúvidas para pedir um esclarecimento.
É comum ver escrito a palavra "certame" como sinónimo de feira, evento, exposição ou mostra... a verdade é que todos os dicionários que consultei atribuem um significado bastante diferente daquele que julguei ser o correcto. Assim sendo, como é possível um erro destes ser tão recorrente? Obrigada.
Sei que já foi citado algo sobre os verbos terminados em -guar e -quar, mas, por favor, tirem uma dúvida: quais os verbos terminados em -guar e -quar que recebem acento agudo no u dos grupos gue, gui, que, qui e em que contexto (tempo e modo verbal) isso acontece? Por favor, expliquem-me do ponto de vista da gramática brasileira.
Muito obrigado.
Gostava que me informassem se, quando escrevo ou falo e uso a expressão «dívida de gratidão», estou a cometer um erro de português.
Fico deste modo a aguardar as vossas notícias.
Parabéns por este site.
Como é que se faz a conjugação dos verbos compostos com o auxiliar haver?
Agradeço a muito circunstanciada explicação, de 06/Fev./2008, à questão que colocara em 29/Jan./2008.
Ainda assim, permita-se-me um exercício, relativamente ao qual não fico inteiramente seguro.
Suponhamos o seguinte diálogo:
— Quem foram os vencedores, eles ou os outros?
— Foram eles, os vencedores foram eles!
Se não estou equivocado, a frase da resposta — enfática, explicativa, é certo — contém duas orações: 1.ª oração, «Foram eles»; 2.ª oração, «os vencedores foram eles!».
A minha dúvida: é aceitável, se bem entendo a explicação da Dra. Sandra Duarte Tavares, que o sujeito da 1.ª oração seja «eles» (eu sustentaria que o sujeito, subentendido, não é outro senão «os vencedores»), enquanto, na 2.ª, o sujeito é «os vencedores», sendo «eles» nome predicativo do sujeito? Ou será que «eles» é sujeito nas duas orações? Não me parece... Intuitivamente, diria que «eles» constitui nome predicativo do sujeito tanto na 1.ª como na 2.ª oração.
De resto, não veria qualquer diferença de sentido se, naquele diálogo, a resposta, em vez da que foi dada, fosse «Foram eles, foram eles os vencedores!». Do mesmo modo, não veria qualquer alteração nas funções sintácticas dos elementos em presença.
E se, por acaso, os vencedores tivessem sido «os outros»?...
Onde está o vício no meu raciocínio?
Muito obrigado e desculpem a insistência.
Gostaria de saber se no dicionário português existe a palavra "aziento", no sentido de «azia».
«... gostou daquela comida azienta.»
«... assisti a um programa aziento.»
A não existir, qual a palavra que substitui o contexto e o sentido?
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