Diz-se «acertar na "muche"»? Ou é 'buche'? Já li e ouvi das duas maneiras... Qual a origem e o significado da expressão?
Obrigado.
A pergunta é: as palavras responsivo/responsividade podem ser utilizadas para indicar uma alteração no estado de consciência. Do inglês «this patient is not responsive».
Pretendo usar num texto a palavra copeira para designar a empregada que serve café à mesa numa cafetaria. Hesito na correcção desse uso, já que, embora ela seja abundantemente utilizada até para oferecer empregos desse tipo, os dicionários ligam-na sempre a casas ou hotéis, e não a cafés ou cafetarias. Está correcto usar, em alternativa a empregada de mesa, a expressão copeira (que eu preferia, esteticamente falando)?
Antecipadamente obrigado,
A minha aldeia é Guisande, do concelho de Santa Maria da Feira.
Em Portugal, para além desta, existe ainda a freguesia de Guisande, no concelho de Braga.
Por aqui ainda existe alguma confusão e até alguma polémica, que por vezes geram discussões e que decorrem da grafia. Será "Guisande", com S, ou "Guizande", com Z? Recordo que de há trinta anos para trás era vulgar a grafia com o Z, inclusive era usada pelo velho pároco local.
Sei que a mudança para a grafia com o S ocorreu pela ideia incutida e ensinada por algumas professoras do ensino primário local.
Pessoalmente entendo que se devia manter a grafia com o Z. Penso que não há nenhum motivo para a prática do contrário. Ainda hoje há exemplos toponímicos onde se preserva a grafia com o Z. Atente-se nos exemplos: Carrazeda de Ansiães; Oliveira de Azeméis; Azeitão. Para além destes, e outros haverá, existem múltiplos exemplos, como Azevedo, Gazela, Azeite, Azo, Azimute, Azelha, Azar e por aí fora.
Ora se a ideia subjacente à mudança ensinada pelas professoras quanto à grafia do topónimo Guisande era de que o S entre vogais vale Z, então o porquê da existência de todos os exemplos que apontei?
Pergunto, pois, qual a norma e, no caso concreto, qual a grafia correcta para Guisande?
Grato pelos esclarecimentos.
Qual a opção (mais) correcta: «alguém curioso em saber algo», ou «alguém curioso por saber algo»?
Grata pela atenção.
Na frase «Pois de todos os responsáveis por uma má notícia, o mensageiro é quem sempre paga, primeiro, porque é o que está mais à mão», qual é a classe gramatical de «responsáveis»? Fui informada de que se trata de um substantivo, mas não estou convencida. Está correto argumentar que «responsáveis» corresponde a um termo que qualifica um ser (p. ex.: «de todos os [homens] responsáveis por uma má notícia...») e, assim, poderia ser classificado como adjetivo? Quando comparo a frase em apreço com estas: «Os homens são bons»; «Os homens são inteligentes»; «Os homens são responsáveis»/«Os homens bons serão reconhecidos»; «Os homens inteligentes...»; «Os homens responsáveis...»/«Os bons serão reconhecidos»; «Os inteligentes...»; «Os responsáveis...», penso que o termo responsáveis, na frase em questão, é, de fato, adjetivo. Por gentileza, esclareçam essa dúvida.
Muito obrigada! Parabéns pelo trabalho!
É correcto usar-se o termo "bizantice" como sinónimo/variável do termo bizantinice?
O termo em causa é utilizado com frequência nos discursos orais, porém não é referido em dicionários de referência. Para complicar mais a coisas, o filólogo brasileiro Napoleão Mendes de Almeida usa-o num texto existente neste vosso site, cf: "Lingüística: um estorvo à aprendizagem da Língua Portuguesa".
Encontro em distintos dicionários distintas origens etimológicas do termo hedonismo, designadamente edonê e hedoné + nomos. Será que me podem ajudar a ter certezas?
Obrigado pela atenção.
Deve dizer-se «já não sei a quantas ando» ou «já não sei às quantas ando»?
Qual a origem desta frase?
Obrigada.
Tenho de fazer um trabalho para a escola.
Estamos estudando sintaxe como elemento mutável nos processos de variação de mudança linguística.
O que o professor pede:
Uma comparação da gramática normativa e da gramática descritiva, em relação às orações coordenadas e subordinadas.
Estou usando como referência gramatical normativa o linguista Celso Cunha.
Gostaria de saber qual ou quais os melhores linguistas que podem me apresentar estas variações.
Obrigada.
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