Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Fábio Vasco Estudante universitário e operador de call center Quinta do Conde, Sesimbra, Portugal 42K

Diz-se «acertar na "muche"»? Ou é 'buche'? Já li e ouvi das duas maneiras... Qual a origem e o significado da expressão?

Obrigado.

Francisco Sales Médico Coimbra, Portugal 25K

A pergunta é: as palavras responsivo/responsividade podem ser utilizadas para indicar uma alteração no estado de consciência. Do inglês «this patient is not responsive».

Pedro Guilherme-Moreira Advogado Vila Nova de Gaia, Portugal 8K

Pretendo usar num texto a palavra copeira para designar a empregada que serve café à mesa numa cafetaria. Hesito na correcção desse uso, já que, embora ela seja abundantemente utilizada até para oferecer empregos desse tipo, os dicionários ligam-na sempre a casas ou hotéis, e não a cafés ou cafetarias. Está correcto usar, em alternativa a empregada de mesa, a expressão copeira (que eu preferia, esteticamente falando)?

Antecipadamente obrigado,

António Almeida Desempregado Santa Maria da Feira, Portugal 5K

A minha aldeia é Guisande, do concelho de Santa Maria da Feira.

Em Portugal, para além desta, existe ainda a freguesia de Guisande, no concelho de Braga.

Por aqui ainda existe alguma confusão e até alguma polémica, que por vezes geram discussões e que decorrem da grafia. Será "Guisande", com S, ou "Guizande", com Z? Recordo que de há trinta anos para trás era vulgar a grafia com o Z, inclusive era usada pelo velho pároco local.

Sei que a mudança para a grafia com o S ocorreu pela ideia incutida e ensinada por algumas professoras do ensino primário local.

Pessoalmente entendo que se devia manter a grafia com o Z. Penso que não há nenhum motivo para a prática do contrário. Ainda hoje há exemplos toponímicos onde se preserva a grafia com o Z. Atente-se nos exemplos: Carrazeda de Ansiães; Oliveira de Azeméis; Azeitão. Para além destes, e outros haverá, existem múltiplos exemplos, como Azevedo, Gazela, Azeite, Azo, Azimute, Azelha, Azar e por aí fora.

Ora se a ideia subjacente à mudança ensinada pelas professoras quanto à grafia do topónimo Guisande era de que o S entre vogais vale Z, então o porquê da existência de todos os exemplos que apontei?

Pergunto, pois, qual a norma e, no caso concreto, qual a grafia correcta para Guisande?

Grato pelos esclarecimentos.

Rita C. Mendes estudante Lisboa, Portugal 37K

Qual a opção (mais) correcta: «alguém curioso em saber algo», ou «alguém curioso por saber algo»?

Grata pela atenção.

Cristina Silveira Estudante São Paulo, Brasil 11K

Na frase «Pois de todos os responsáveis por uma má notícia, o mensageiro é quem sempre paga, primeiro, porque é o que está mais à mão», qual é a classe gramatical de «responsáveis»? Fui informada de que se trata de um substantivo, mas não estou convencida. Está correto argumentar que «responsáveis» corresponde a um termo que qualifica um ser (p. ex.: «de todos os [homens] responsáveis por uma má notícia...») e, assim, poderia ser classificado como adjetivo? Quando comparo a frase em apreço com estas: «Os homens são bons»; «Os homens são inteligentes»; «Os homens são responsáveis»/«Os homens bons serão reconhecidos»; «Os homens inteligentes...»; «Os homens responsáveis...»/«Os bons serão reconhecidos»; «Os inteligentes...»; «Os responsáveis...», penso que o termo responsáveis, na frase em questão, é, de fato, adjetivo. Por gentileza, esclareçam essa dúvida.

Muito obrigada! Parabéns pelo trabalho!

Mário Bastos Antropólogo Lisboa, Portugal 3K

É correcto usar-se o termo "bizantice" como sinónimo/variável do termo bizantinice?

O termo em causa é utilizado com frequência nos discursos orais, porém não é referido em dicionários de referência. Para complicar mais a coisas, o filólogo brasileiro Napoleão Mendes de Almeida usa-o num texto existente neste vosso site, cf: "Lingüística: um estorvo à aprendizagem da Língua Portuguesa".

Florentino Serranheira Professor Lisboa, Portugal 4K

Encontro em distintos dicionários distintas origens etimológicas do termo hedonismo, designadamente edonê e hedoné + nomos. Será que me podem ajudar a ter certezas?

Obrigado pela atenção.

Fernanda Correia Administrativa Lisboa, Portugal 4K

Deve dizer-se «já não sei a quantas ando» ou «já não sei às quantas ando»?

Qual a origem desta frase?

Obrigada.

Andréa Godoy Estudante de Enfermagem Belo Horizonte, Brasil 5K

Tenho de fazer um trabalho para a escola.

Estamos estudando sintaxe como elemento mutável nos processos de variação de mudança linguística.

O que o professor pede:

Uma comparação da gramática normativa e da gramática descritiva, em relação às orações coordenadas e subordinadas.

Estou usando como referência gramatical normativa o linguista Celso Cunha.

Gostaria de saber qual ou quais os melhores linguistas que podem me apresentar estas variações.

Obrigada.