Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Fernando Mota Aposentado (ex- gestor público na área da saúde Porto, Portugal 361

Pretendia um esclarecimento sobre o uso do prefixo tele-, na seguinte circunstância.

Como se deve grafar: "telessaúde", "telesaúde" ou "tele-saúde"?

Certo será que telemedicina se grafa deste modo, e nunca vi "tele-medicina"...

Acordo Ortográfico de 1990 alterou as grafias?

Obrigado.

Cláudio Suzin Músico Girona, Espanha 585

Antes de datas devemos usar próclise ou ênclise? Exemplo: «Em 2024 apresentou-se à frente de...» ou «Em 2024 se apresentou à frente de...»?

Muito obrigado!

José Luis Castedo Médico Porto, Portugal 217

No vosso site diz-se que o termo jubilado se aplica aos professores universitários que atingem o limite de idade.

No entanto, creio que o mesmo termo é aplicado a juízes, independentemente de serem, ou não, professores universitários.

Assim, gostaria de perguntar se o termo jubilado deve ser também aplicável a juízes.

Muito obrigado.

Maria João Silva Estudante Beja, Portugal 561

«Mais se informa» ou «Mais informa-se» são ambas corretas?

Obrigada.

Antônio Marcos TI Conselheiro Lafaiete, Brasil 259

Na sequência de frases «O racismo é um problema social que afeta a saúde mental e física das pessoas. Ele pode ser considerado uma doença social porque causa exclusão, desigualdade, violência e sofrimento», a expressão «doença social» é sempre interpretada como uma metáfora?

Gostaria de entender se, do ponto de vista linguístico, há alguma possibilidade de essa frase ser interpretada literalmente ou se a metáfora é inevitável, mesmo considerando o contexto explicativo sobre os impactos do racismo.

Agradeço a ajuda!

Ana Lemos Professora Cartaxo , Portugal 387

O poema de Ricardo Reis "Sábio é o que se contenta com o espectáculo do mundo" tem no verso «Que a abominável onda» uma clara metáfora da morte.

Contudo, alguns alunos consideraram a hipótese de adjetivação expressiva que me parece aceitável.

Gostaria que me indicassem que outros recursos poderão estar aqui expressos.

Obrigada.

Namibiano Ferreira Saúde e apoio social King's Lynn , Inglaterra 363

Apresento aqui uma resposta à pergunta sobre curibeca.

Em Angola, e ainda no período colonial, esta palavra designava a maçonaria. Já naquela altura se grafava kuribeka, e realço a letra k. Claro que oficialmente não existia a letra k, mas como a palavra tem origem banta não era estranho.

O mesmo se passava com jinguba («amendoim»), com origem no idioma kimbundu e que, pelas regras portuguesas se escreve ginguba.Qual a língua nacional angolana que deu origem ao nome eu não tenho a certeza. Tanto pode ser o umbundu como o kimbundu.

Eu sou do sudoeste de Angola onde o umbundu tem alguma influência. Sendo assim é possível a sua origem no umbundu?

Agora, e com toda a certeza, estamos perante uma palavra de origem banta e não de origem incerta, duvidosa ou obscura. Os etimologistas devem confessar a sua ignorância quando não sabem. Este tipo de atitude soa, um tanto a racismo etimológico.

Obrigado!

Dan Pessoa Estudante São Paulo, Brasil 406

Como funciona a dupla grafia de láctico ~ lático segundo o Acordo Ortográfico de 1990?

Qual(is) variantes são usadas no Brasil, e qual(is) o são em Portugal?

Já se falou aqui no Ciberdúvidas da diferença entre óptico e ótico, que causa confusão no Brasil – e esta é outra dúvida que nada na internet parece sanar.

Acho que já vi ambas formas aqui no Brasil.

Obrigado!

Jorge Sherry dos Santos Junior Porteiro Macaé, Brasil 306

Qual é o grau aumentativo da palavra comedor?

Sávio Christi Ilustrador, quadrinista, escritor, pintor, letrista e poeta Vitória (Espírito Santo), Brasil 306

O site Origem da Palavra determina que os termos capacitismo, deterrência e especialismo não pertencem ao vocabulário ortográfico do idioma português, e eu quero saber se vocês (do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa) conseguem classificar essas três palavras como neologismos, estrangeirismos ou outra categoria do gênero.

Por favor, muitíssimo obrigado e um grande abraço!