No Brasil, é usual chamar o/a próprio/a professor/a ou patrão/oa pelo nome. E nos outros países e territórios lusófonos? É assim também?
Ou seguem o modelo dos países e territórios anglófonos e hispanófonos, que indicam chamar de Sr./ª + sobrenome?
Muitíssimo obrigado!
Queria perguntar sobre três adjetivos relacionados com o choro: choroso, lagrimoso (lacrimoso), plangente.
Como compreendi a partir das definições dos dicionários, estes adjetivos podem ser considerados como sinónimos. Contudo, parece que existe uma diferença estilística entre eles.
Choroso parece ser uma palavra neutra, enquanto lagrimoso (lacrimoso) e plangente parecem ser palavras cultas, pertencentes à literatura. Será assim mesmo?
Também encontrei os exemplos em que todos os adjetivos mencionados se usam com a palavra voz: «voz chorosa»; «voz lagrimosa»; «voz plangente».
Digam, por favor, se estas três combinações de palavras têm o sentido diferente. Se sim, quais são as diferenças?
Desde já agradeço.
As minhas saudações a toda a equipe do Ciberdúvidas.
Gramáticas há que sugerem a formação proclítica de orações optativas «Bons olhos o vejam», «Bons ventos o levem», em vez de “Bons olhos vejam-no” e “Bons ventos levem-no”. Se eu entendi bem, poderia levantar a hipótese que orações desse tipo deriva de construção oracional do tipo «Eu desejo (que) …»?
Contudo, se se mudasse a ordem da oração, prevaleceria o fator de próclise “O vejam bons olhos” e “O levem bons ventos” ou mudaria para o fator de ênclise “Vejam-no bons olhos” e “Levem-no bons ventos”?
Porque, segundo gramáticas normativas, orações não podem iniciar por pronome oblíquos átonos. Acredito também que, se mantivesse a conjunção que, ficaria em próclise «Que os vejam bons olhos» e «Que os levem bons ventos», não é? Orações optativas e orações absolutas são a mesma coisa?
Então, que tendes a dizer-me de tudo isso?
Obrigado antecipadamente a toda a equipe por vir sanando muitas dúvidas do nosso idioma ao longo dos anos.
Na frase «O evento caiu no esquecimento.», o segmento «no esquecimento» não poderá ser complemento oblíquo?
Obrigada.
Qual a diferença entre conjunção e advérbio conectivo?
Embatucar ou embatocar? Qual delas está correta ou ambas estão?
Obrigado.
No brilhante livro Manual de boa escrita; vírgula, crase e palavras compostas, da prof.ª Maria Tereza de Queiroz Piacentini, ela afirma que o mas pode ser usado sem vírgula quando «inicia oração seguida de uma conjunção subordinativa».
Eis uns dos seus exemplos:
«Mas quando me vi sem saber o que comer, bateu o desespero.»
«Os instrumentos iam parando... Mas à medida que as velas se apagavam, outras luzes se acendiam.»
Naturalmente, eu teria usado uma vírgula após o mas em ambos os exemplos por acreditar ser uma intercalação.
Dito isso, venho lhes consultar a esse respeito e aproveito para estender minha dúvida ao mesmo caso em se tratando de outras conjunções como e, então etc. quando iniciam uma oração.
Agradeço desde já.
Respeitosa turma do Ciberdúvidas, como vão? Antes de qualquer coisa, é preciso agradecer muito muito muito pelo trabalho de vocês. Vocês não podem imaginar a quantidade de vezes em que salvam minhas dúvidas e me ajudam a seguir em frente no ofício da escrita. Me impressiona quando me vejo lendo artigos e respostas que vão de 1996 a 2024. É coisa linda mesmo. Vida longa!
Dito isso, queria tirar uma dúvida que sempre me pega. E que me surgiu numa passagem específica de algo que estou escrevendo. A saber: «...mede o litoral como à criança no batente da porta.» A ideia aqui é uma comparação: a pessoa em questão mede o litoral como mediria a altura de uma criança no batente de uma porta. Antes, a passagem não tinha crase: «...mede o litoral como a criança no batente da porta.» Entendo que ela estaria correta, seria uma comparação direta: mede o litoral como [mede] uma criança no batente.
Agora, revisando, me pareceu mais interessante o uso da crase. Além de esteticamente mais intrigante, acho que ajudaria a não confundir a leitura. Sem ela, a pessoa pode entender que se mede o litoral como uma criança o mediria no batente da porta. Essa crase está correta, não?
Por vezes, quando vamos dançando com os verbos, eles parecem aceitar uma regência indireta que normalmente não aceitam. Poderiam elucidar a questão? Além de entender se a crase faz sentido, gostaria de entender se estou doidão ou se essa variação de regência existe mesmo.
Desde já, muito obrigado! Abraços!
Em português, não é usual palavra com dois is seguidos sem que haja hífen... mas niilismo é exceção! Qual a justificativa?
Muitíssimo obrigado e um grande abraço!
Gostaria de confirmar a seguinte função sintática:
«Nem sempre consigo fazer o que gostaria.»
«Nem sempre»: modificador
Agradeço, desde já, a atenção.
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